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A campanha dos partidos de oposição para que uma comissão de inquérito apure as denúncias contra o ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Waldomiro Diniz, pode esbarrar na longa lista de 45 CPIs à espera de instalação na Câmara.
O Regimento Interno da Casa permite o funcionamento simultâneo de apenas cinco CPIs. Dessas, duas já se encontram em atividade: a que investiga a pirataria industrial e a que apura a ação de grupos de extermínio no Nordeste. As próximas duas comissões a serem instaladas investigarão o tráfico de órgãos e o contrabando de animais e plantas silvestres. A quinta deverá investigar a privatização do setor elétrico.
A quota regimental de funcionamento simultâneo de CPIs poderá ser quebrada se a oposição aprovar requerimento de urgência no Plenário. Para entrar na fila das comissões de inquérito, porém, o requerimento deve ter o apoio de pelo menos 171 deputados.
O deputado Babá (Sem Partido-PA) afirma que o pedido para o caso Waldomiro já conta com 50 assinaturas. Para o líder do PMDB, deputado José Borba (PR), a instalação de uma CPI sobre as denúncias contra o ex-assessor da Casa Civil pode atrapalhar os planos do governo de votar a reforma política e concluir neste ano a votação das reformas tributária e da Previdência. Com informações da Agência Câmara.