| 30/01/2004 17h30min
O assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse nesta sexta, dia 30, que o governo brasileiro não pretende assumir a paternidade da possível criação do Fundo Mundial de Combate à Fome e à Pobreza, mas provocar, junto à comunidade internacional, a discussão em torno do assunto. Garcia lembrou que esse é o desejo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no sentido de que haja, na verdade, uma convergência de propostas.
Além dessa convergência, Aurélio Garcia disse que mesmo depois da criação do fundo outros problemas deverão ser discutidos, como as questões relacionadas com a destinação dos recursos e a forma de ajuda (se enviando alimentos ou apoiando projetos que tenham o objetivo combater a fome).
Segundo o assessor, a presença nesta sexta, em Genebra (Suiça), do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, do presidente da França, Jacques Chirac, e do presidente do Chile, Ricardo Lagos, para discutir com o presidente Lula a criação do fundo, mostra a importância do assunto.
As informações são da Agência Brasil.