| 04/04/2001 16h
Santa Catarina avançou em indicadores sociais segundo estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira. A Síntese dos Indicadores Sociais, uma radiografia do país na década de 90, aponta que o Estado apresenta a terceira menor taxa de mortalidade infantil do Brasil – atrás do Rio Grande do Sul e São Paulo – com 22,2 para cada mil crianças nascidas vivas. Em 1992, o índice era de 26,1. A média brasileira em 1999 é de 34,6 contra 43 em 1992. O número de mulheres que trabalham fora aumentou, passando de 52,2% em 1992 para 56,1% em 1999. No Brasil, em 1992, 47,2% da população feminina trabalhava. Em 1999, o índice saltou para 49%. A taxa de escolarização de crianças de 7 a 14 anos aumentou de 89,2% em 1992 para 97,3% em 1999. No Brasil, esse número foi de 86,6% em 1992 e de 95,7% em 1999. A taxa de escolarização de adolescentes de 15 a 17 anos, com renda de até meio salário mínimo, ficou em 52,1% em 1999 contra 27,4% em 1992. No país, a taxa de escolarização nesta faixa etária cresceu de 48,7% em 1992 para 71% em 1999. Menos jovens de 15 a 17 anos trabalham, segundo os dados de 1999. Enquanto no final da década apenas 14,7% do total estava no mercado de trabalho, 1992, 37,2% deles estavam trabalhando. No país também houve queda neste ítem. Conforme o levantamento, no entanto, houve redução no emprego formal no período. O número de empregados com carteira de trabalho assinada no Estado diminuiu de 79% do total em 1992 para 77,1% em 1999. No país, também houve retração no emprego formal de 54% em 1992 para 51,3% em 1999.