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 | 21/01/2004 10h49min

Remuneração no Estado apresenta o melhor índice em novembro

Número de horas pagas sofreu decréscimo no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul foi o Estado brasileiro que registrou maior aumento real nos pagamentos efetuados aos trabalhadores em novembro de 2003 em relação ao ano anterior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a ampliação da folha de pagamento foi de 3,9% no Estado, contra decréscimo de 0,8% no Brasil. Conforme pesquisa, o resultado no RS foi impulsionado pelos incrementos salariais no setor de fabricação de meios de transporte (19%).

Na comparação novembro 2003/novembro 2002, o indicador do número de horas pagas do setor industrial no Brasil recuou 1,7%. No corte regional, os locais que mais influenciaram no resultado nacional negativo foram: São Paulo (-1,4%), Rio de Janeiro (-5,6%) e, em menor medida, Rio Grande do Sul (-2,3%) e Ceará (-6,8%). Calçados de couros (-5,9%) foi o principal ramo a puxar a queda no número de horas pagas no RS.

No país, a indústria teve ligeiro crescimento de 0,1% no número de postos de trabalho, na comparação mês/mês anterior. Em outubro, havia ocorrido queda de 0,6% nesse indicador. Nas comparações com 2002 as taxas continuam negativas: a queda foi de 1,4% em relação a novembro de 2002 e de 0,6% no acumulado no ano.

O pequeno crescimento no número de trabalhadores empregados é devido às áreas relacionadas à produção agrícola e às exportações. Por outro lado, setores diretamente atrelados ao mercado interno e mais dependentes do comportamento da massa salarial são os mais atingidos por taxas negativas, como vestuário e minerais não metálicos.

No recorte setorial, ainda no indicador acumulado no ano, as demissões superam as contratações em 10 ramos, com destaque para a influência negativa vinda de fabricação do setor de outros produtos da indústria de transformação (-7,4%), minerais não metálicos (-6,3%) e vestuário (-4,4%). Respondendo pelas pressões positivas mais significativas, destacam-se as indústrias de alimentos e bebidas (2,3%) e de máquinas e equipamentos (6,2%).


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