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 | 20/03/2001 20h24min

Governo do RS quer reunião com ministro Pratini

Objetivo é apresentar proposta de controle e prevenção da febre aftosa

A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul enviou ofício ao ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, o convidando para uma reunião na próxima sexta-feira, em Porto Alegre, onde será apresentada a proposta de controle e prevenção da febre aftosa definida pelo governo gaúcho em conjunto com o setor produtivo. A iniciativa de convidar o ministro foi acordada nesta terça-feira, durante reunião do secretário da Agricultura e Abastecimento, José Hermeto Hoffmann e entidades do setor primário, associações de criadores e cooperativas para discutir os riscos da reintrodução da virose no Estado. A reunião ocorreu na sede da Emater/RS, e contou com a participação do Sindicato da Indústria de Produtos Suínos (Sips), Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados (Sicadergs), Associação dos Criadores de Suínos do RS (Acsurs), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos, Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Federação da Agricultura do RS (Farsul), Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro), Federação das Indústrias do RS (Fiergs), Cooperativa Central dos Assentamentos do Rio Grande do Sul (Coceargs), Conselho Regional de Medicina Veterinária e diversas associações de criadores de gado. A volta da vacinação foi debatida, mas não foi tirada uma posição conclusiva. O governo gaúcho é taxativo: a volta da vacinação só ocorrerá com a garantia do Ministério da manutenção do status de zona livre de febre Aftosa com vacinação. Foi consenso que o Estado deve exigir a manutenção desta condição sanitária sem riscos de ficar isolado e perder o mercado interno. A posição será colocada ao ministro Pratini de Moraes na sexta-feira. O secretário defende a necessidade de uma revisão da política de erradicação da febre aftosa implementada pelo governo federal. Para Hoffmann, o Brasil precisa tratar o assunto com maior seriedade. Ele afirmou que vai insistir para que o Ministério da Agricultura pressione os organismos internacionais a rever as regras de sanidade animal seguidas pelo país.

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