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Apesar de ter sido consenso, a fórmula do Estadual de 2004 esteve longe de ser unanimidade. A opinião dos dirigentes é diversa e nem todos saíram conformados do Conselho Técnico, que definiu nesta sexta, dia 14, como serão as disputas e a tabela de jogos Catarinense. A reunião ocorreu em Balneário Camboriú, no litoral norte catarinense.
O mais aborrecido era o presidente do Criciúma, Moacir Fernandes.
– Vai ser um campeonato complicado. São muitos clubes para um Estado tão pequeno. Vamos ver no que vai dar – lamentou.
– Deveria ter menos datas. Se o Criciúma for à final, decide o título numa quarta e entra no Brasileiro no domingo, isso não tem sentido – reclama o dirigente.
Outro que não saiu totalmente satisfeito foi o presidente do Avaí, João Nilson Zunino. Tudo pela ausência na primeira fase dos clássicos regionais, fonte de renda e motivação extra.
– Eu tinha pedido um sorteio dirigido, mas fui voto vencido, pela intransigência de alguns dirigentes – lamentou Zunino.
O presidente do rival Figueirense, Paulo Prisco Paraíso, também lamentou a falta dos derbis locais:
– É uma pena. Acho que o clássico é uma coisa que é financeiramente muito boa para os dois lados. Espero podermos nos encontrar, de maneira mais excitante, no quadrangular final.
– Eu discordo. Existe clássico sim. Joinville e Figueirense, não é um clássico? Para Joinville, Figueirense, Avaí, Criciúma, seria melhor a fórmula deste ano, mas não é a ideal. A fórmula encontrada para 2004 é mais justa e coerente para todos – pondera o presidente do JEC, Mauro Bartholi.
Os pequenos realmente agradeceram a nova fórmula, muito mais democrática que a de 2003, quando um grupo tinha direito a três vagas e outro apenas uma na fase final.
– Nós saímos vitoriosos. No ano passado os pequenos foram segregados – lembrou Rodrigo Silva, presidente do Lages.
As informações são do Diário Catarinense.