Com apresentações impecáveis, as atletas de Joinville garantiram nesta segunda, dia 3, o troféu da Ginástica Rítmica Desportiva (GRD) nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), em Blumenau.

Nas competições individuais, a delegação do norte catarinense levou para casa todas as medalhas que estavam em disputa por aparelho (bola, maça, arco e fita). Joinville também ficou com o primeiro lugar em todas as provas que estavam em disputa no individual por equipe, conjunto e individual geral.

Segundo a presidente da Federação Catarinense de Ginástica Rítmica, Lia Beckauser, as joinvilenses estiveram impecáveis e superaram as expectativas da arbitragem.

Florianópolis, que era a favorita ao título, não conseguiu repetir o mesmo desempenho dos Joguinhos e ficou com o segundo lugar. Blumenau amargou a terceira colocação quando tinha em mãos a chance de ficar com a prata.

A equipe da casa disputou o segundo lugar com Florianópolis na reapresentação dos grupos. No sábado, Blumenau havia ficado com a segunda colocação, mas uma série de erros na apresentação final custou a medalha de prata, que ficou com as garotas da Capital.

Apenas duas atletas de Blumenau e uma de Florianópolis conseguiram subir ao pódio nas competições individuais. Todas as outras eram de Joinville.

No individual geral, a primeira colocada foi Roberta Eick, de Joinville, seguida por Luisa Matsuo, de Florianópolis, e Camille Pfützenreuter, também de Joinville.

Itajaí, Indaial, Santo Amaro, Balneário Camboriú, Chapecó, Apiúna e Brusque mandaram suas representantes que pouco puderam fazer frente à técnica das joinvilenses.

Conforme Mônica Bortolon Cruz, treinadora de Joinville, não existe segredo para o sucesso de sua equipe.

Ela disse que o fraco desempenho nos Joguinhos foi um fator determinante – responsável pela maior concentração das atletas nos treinos. E por conseqüência, pelo título.

– Trabalhamos duro para nos recuperar dos Joguinhos, onde acreditávamos na vitória. Boa parte das meninas que competiu em Joaçaba também competiu aqui e o principal trabalho foi com o lado psicológico. A confiança dá segurança para executar as coreografias. Estou muito satisfeita com os resultados da minha equipe – diz Mônica.

O troféu da GRD foi o único em disputa final nesta segunda.