| 14/10/2003 10h53min
A queda de 6,57% no volume de vendas do comércio varejista no Rio Grande do Sul em agosto contribuiu negativamente à taxa global que chegou a 5,90% na comparação com o mesmo mês em 2002. Junto com os dados do RS, São Paulo (-4,83%); Rio de Janeiro (-9,97%); Bahia (-9,45%); e Distrito Federal (-13,94%) responderam por cerca de 75% da taxa mensal registrada em todo o país. Os Estados com crescimento foram Rondônia (2,08%) e Goiás (3,01%). Os dados foram divulgados nesta terça, dia 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A variação acumulado no Rio grande do Sul em 2003 chegou a -4,92% e nos últimos 12 meses foi de -4,90%. Na receita nominal de vendas na comparação com agosto de 2002, o índice foi de 9,81%, e o acumulado em 2003 registrou 15,78%, enquanto nos últimos 12 meses ocorreu crescimento de 12,78%.
Os resultados nacionais tiveram queda mais acentuada no volume de vendas, o acumulado do ano foi de -5,49%, e nos últimos 12 meses, de -4,15%. Mas o setor apresenta também resultados positivos na receita nominal de vendas global, com taxas de crescimento de 11,30% sobre agosto/02, de 14,53% no acumulado do ano e de 12,77% no acumulado dos últimos 12 meses.
Mais uma vez, todas as atividades que compõem o indicador geral do varejo tiveram queda no volume de vendas, com destaque para o segmento de Combustíveis e lubrificantes (-8,85% de variação sobre igual mês do ano anterior), além de Tecidos, vestuário e calçados (-6,67%).
Demais artigos de uso pessoal e doméstico (-6,18%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,76%) e Móveis e eletrodomésticos (-1,35%). Veículos, motos, partes e peças e o ramo específico de Hipermercados e supermercados assinalaram, também, quedas no volume de vendas, com taxas mensais de -16,22% e -5,56%, respectivamente.