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As obras da hidrelétrica de Campos Novos podem parar definitivamente dentro de um mês se não for conseguido um aporte financeiro que está sendo pleiteado pela Enercam, empresa administradora da usina.
O diretor superintendente da companhia, Enio Schneider, aguarda a posição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que avalise o empréstimo previsto de US$ 180 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e de R$ 620 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que estão sendo negociados para agilizar a conclusão da obra, prevista para final de janeiro de 2006.
Há cerca de três meses, a Enercam teve que reduzir o ritmo de trabalho da construção por falta de recursos. Nesse período, dos 2,3 mil operários, foram demitidos mais de 700. Conforme Schneider, os recursos próprios de R$ 12 milhões existentes garantem a continuidade dos trabalhos até agosto.
A expectativa é que até a metade de julho a Enercam consiga o aval dos empréstimos pelos dois bancos de fomento. Quando estiver em operação, a usina vai produzir 880 megawatts de energia. O cronograma não está atrasado, mas pode ser comprometido, conforme as dificuldades em conseguir financiamento.
Com informações do Diário Catarinense.