Atualizada às 17h38min João Vitor Santos, de Capão da Canoa  |  joao.vitor@rdgaucha.com.br

Num dia com temperatura de 30ºC, água quase morna, com uma brisa que não passa de 5 km/h não poderia ser diferente: praia lotada. E para aumentar ainda mais o movimento, a Travessia Torres—Tramandaí trouxe centenas de pessoas para as areias.

A prova começou às 5h50min, quando a primeira equipe de revezamento deu a largada em Torres. Por volta do meio-dia, os maratonistas passaram por Capão da Canoa. No fim da tarde, a corrida encerra em Tramandaí.

Ao todo, são 1,5 mil atletas, divididos 273 equipes e 43 competidores que correm individualmente. A prova total tem mais de 80 quilômetros e é toda realizada pela areia.

O professor de Educação Física de Osório Jorge André Batista, 28 anos, reuniu os amigos da academia e parentes e montou uma equipe. Para ele, o trecho de corrida foi entre a praia de Pérola até Capão Novo, mais de 12 km. No centro de Capão da Canoa, ele descansava para retomar a competição. Apesar de estar "esbaforido", ele disse que a prova estava "show de bola".

— As pessoas devem praticar esportes, fazer uma atividade. Só é necessário o auxílio e orientação de um profissional — recomendou.

Os irmãos Alexandre Liberman, 38, e Vitor, 43, já deram por encerrada a competição. Na sombra, queriam se recuperar para depois aproveitar o fim de semana. Mesmo cansados, eles também recomendam encarar o desafio.

— É muito mais barato que terapia — brincou Vitor.

A família da bióloga Sara Alebrandt, de Porto Alegre, também estava aproveitando o dia. Só que de uma forma diferente que os irmãos Liberman e de Batista. Eles querem só banho de mar, chimarrão, caipirinha e banho de sol. São da turma do veraneio. A única preocupação é em manter o protetor solar em dia.

Hoje, o índice de radiação solar está na marca 8, o que significa muito alto. Nesses casos, os especialistas recomendam protetor solar no mínimo com fator 50. Garantindo isso, é só fazer como Sara:

— Aproveitar. Afinal, nem vento tem. Está bom demais.

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