Verão | 21/01/2011 04h15min
Com o pelo tosado e as unhas feitas, a poodle Lily desfila na areia de biquíni e salta no mar.
Perto dela, Mel, uma dachshund (linguiça) de um ano, deita sob o guarda-sol para curtir as férias com os donos.
Presenciadas na tarde de quinta-feira em Capão da Canoa, essas cenas são mais corriqueiras do que se imagina no Litoral Norte. E seguem despertando polêmica.
Na cidade, a circulação e a permanência de cães na beira-mar é proibida por lei há 10 anos. O mesmo ocorre em municípios como Torres, Cidreira e Tramandaí. Na maioria dos casos, a punição para quem desrespeita a legislação inclui apreensão do animal e até multa.
Na prática, a questão é mais complicada. Gestores públicos reconhecem que dificilmente os infratores são punidos. Em Capão, equipes da prefeitura evitam conflitos com veranistas. Preferem conversar e conscientizar.
— Há dois tipos de cães: os de rua e os que estão com os donos. Os de rua são recolhidos para o canil municipal. Nos demais casos, pedimos aos responsáveis para que os retirem — diz o veterinário da prefeitura, Alexandro Daura.
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Mesmo sabendo das retrições, pessoas levam cães à praia por acreditar que os animais não representam risco
Foto:
Jean Schwarz