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 | 19/01/2011 13h07min

Em 14 horas, choveu quase o previsto para o mês inteiro em Florianópolis e Criciúma

Na Capital, maior volume aconteceu em apenas uma hora

A Grande Florianópolis e o Sul de Santa Catarina foram as regiões mais afetadas pela grande quantidade de chuva entre terça e quarta-feira. Segundo a Central RBS de Meteorologia, choveu em Criciúma 173 mm, cerca de 95% do previsto para todo o mês de janeiro, em apenas 14 horas. Em Florianópolis, o volume foi de 122 mm — cerca de 72% da média esperada — sendo 88 mm entre 22h e 23h.

Uma curiosidade chamou a atenção dos meteorologistas durante a chuva. A estação da Epagri/Ciram, órgão estadual que monitora as condições climáticas, no Centro da Capital, contabilizou 88 mm. Na estação do bairro Campinas, em São José, distante cerca de cinco quilômetros, foi registrado apenas 44 mm no mesmo período.

— Isso acontece porque a nuvem de chuva é grande, mas em algumas partes delas chove mais intenso que em outras — explicou Marcelo Martins, meteorologista da Epagri/Ciram.

Marcelo também destacou que essa instabilidade é "relativamente" normal no verão. As pancadas de chuva ocorridas na Grande Florianópolis e no Sul Estado foram provocadas pela combinação de forte calor e umidade.

Algamentos e estragos

A forte chuva provocou estragos em mais de 10 municípios catarinenses. Florianópolis, Criciúma e Siderópolis. Na Capital, uma casa desabou no bairro Vila Aparecida, na áera continental da cidade. No Centro, a situação também foi bem complicada. Em muitos pontos foram registrados alagamentos.

Os motoristas tinham que ter muito cuidado ao passarem pelas avenidas Hercílio Luz, Mauro Ramos, Gama D'Eça e Rio Branco. Na avenida Beira-Mar Norte o trecho mais complicado foi em frente ao supermercado Angeloni.

Os hospitais Celso Ramos e Infantil Joana de Gusmão registraram alagamentos. No Infantil, a água atingiu a farmácia e o setor de banco de sangue comprometendo caixas de medicamentos e móveis. No Celso Ramos somente a garagem ficou alagada.

Criciúma

No Sul do Estado, Criciúma contabiliza cerca de 100 pessoas desalojadas e mais de 70 desabrigadas que estão amparadas em três abrigos de emergência montados nas proximidades da prefeitura. Na noite de terça-feira, o prefeito Clésio Salvaro decretou situação de emergência, e a documentação deve ser enviada à Defesa Civil do Estado ainda nesta manhã.

Siderópolis

O Centro e a Vila São Jorge foram os locais onde houve mais danos em Siderópolis. A enxurrada destruiu calçadas, derrubou murou, danificou estradas, invadiu lojas e casas e atingiu também o Paço Municipal, no qual 10 computadores do setor de tributos foram danificados. Dois supermercados que tiveram os estoques levados pelas águas também sofreram com o saque de moradores.

DIARIO.COM.BR
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