| 18/01/2011 16h36min
Foram abertas 600 vagas para salva-vidas civis temporários neste veraneio. Porém, parte dos interessados foi desclassificada logo na primeira das três etapas de seleção, quando tatuagens em braços, pernas e pescoços são quesitos eliminatórios. Em entrevista ao programa Gaúcha Entrevista, o chefe do Estado Maior da Brigada Militar, coronel Valmor Araújo de Mello, argumenta que os salva-vidas devem se alinhar com suas normas e procedimentos:
— Mesmo que temporariamente, eles representam a imagem institucional da Brigada Militar. É uma questão de padronização. Nós temos uma referência, a partir do uso do uniforme, uma padronização da nossa vestimenta. A tatuagem, de uma forma exagerada, fere os nossos princípios.
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O coronel salianeta que esse sistema não é novo nem é uma cultura apenas da Brigada.
— Não é algo que está sendo editado este ano, esse item está incluso na maioria das normas e procedimentos das polícias e corpos de bombeiros no Brasil e até no exterior.
Valmor prega a padronização destes profissionais.
— O salva-vidas, assim como o policial militar, em geral, é um multiplicador de imagem positiva. Ele tem que ter uma boa apresentação pessoal. Tem que ter uma imagem condizente com a posição que está ocupando.
No edital do concurso, consta que o desenho não pode aparecer sobre a roupa. O uniforme do salva-vidas é basicamente uma camiseta regata e sunga.
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