| 07/01/2011 04h01min
Com base na quantidade de chuva dos últimos três meses e no prognóstico de meteorologistas, o Rio Grande do Sul deve se preparar para um período de mais transtornos devido à estiagem. Levantamento de Zero Hora aponta que, quanto mais ao sul estiver um município no território gaúcho, mais ele estará sujeito aos efeitos da escassez de água.
— O fenômeno La Niña, que influencia as condições do tempo no Rio Grande do Sul, muda a circulação atmosférica, fazendo com que as frentes frias passem muito rápido pelo Estado, diminuindo as chuvas no sul e concentrando-as no sudeste e nordeste do país — explica a meteorologista Nadiara Pereira, da Somar Meteorologia.
O prognóstico para os próximos meses não é positivo para a agricultura e para as cidades que já enfrentam problemas de abastecimento de água. A meteorologista Estael Sias, da Central de Meteorologia, alerta:
— Entre fevereiro e março, todo o Estado será afetado pela estiagem, com déficit de chuva de pelo menos 40%. A situação será mais grave na Metade Sul. Janeiro deve ter precipitações fortes, mas em curtos períodos de tempo, e de maneira não generalizada.
Na quinta-feira, choveu fraco em algumas regiões. Vacaria e Porto Alegre registraram um milímetro, São José dos Ausentes, três, e Soledade, 15.