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 | 31/12/2010 15h33min

Confira como foram as andanças de Lula em Santa Catarina durante os dois mandatos

Relembre o que o presidente fez no Estado em oito anos de governo

Durante os dois mandatos em que esteve no mais alto cargo do governo brasileiro, Lula esteve em Santa Catarina em mais de 15 oportunidades. Entre visitas oficiais e não-oficiais — como quando veio para a festa de 15 anos da neta, Maria Beatriz, em junho deste ano — o presidente almoçou em uma cozinha comunitária, tomou chope na Oktoberfest e inaugurou navio, rodovia, casas populares e aeroporto.

Relembre o que Lula fez no Estado:

::: 15 de março de 2003
Visita a Joinville, onde participou de três eventos: a comemoração dos três anos da Escola do Balé Bolshoi, um jantar que arrecadou recursos para o programa Fome Zero e uma visita a uma cozinha comunitária. O presidente quebrou o protocolo em vários momentos, como quando subiu no palco do Centreventos Cau Hansen e, antes do discurso, ensaiou uma saudação dobrando os joelhos, como fazem os bailarinos.>

::: 24 de julho de 2003
Visita a Itajaí e Concórdia. Em Itajaí, compareceu à inauguração de um navio gaseiro e, no Oeste, foi à abertura de um seminário de agricultura familiar. Em Itajaí, a passagem do presidente foi marcada por manifestações de servidores públicos federais contra a Reforma da Previdência. Houve tumulto e quatro manifestantes foram detidos.

"Em um país do tamanho do Brasil não existe nenhuma explicação para que tenha qualquer ato de violência no campo de quem quer que seja. A reforma agrária não é uma vontade nem do latifúndio e nem dos sem-terra. A reforma é uma necessidade", discursou para os agricultores, em Concórdia.

Leia a reportagem sobre a visita

::: 3 de outubro de 2003
Lula foi a Blumenau, onde acompanhou o desfile de abertura da Oktoberfest e inaugurou um condomínio para famílias de baixa renda. Pela primeira vez, um presidente visitou a Oktoberfest. No discurso, afirmou que Blumenau era uma das melhores cidades do país para se viver. Falou ainda sobre as desigualdades do país e sobre o problema do déficit habitacional.

"O déficit seria menor se fossem utilizadas as 5 milhões de moradias que estão desocupadas, principalmente nos maiores centros, enquanto faltam 6,5 milhões de casas no país".


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::: 22 de julho de 2004

Esteve em Navegantes para inaugurar a ala internacional do aeroporto localizado no município. Lula frustou os catarinenses ao não anunciar a internacionalização do Aeroporto de Navegantes e deixar suspense sobre a duplicação do trecho Sul da BR-101.

"Não podemos deixar o prato feito para outros virem comer", disse Lula ao avaliar que a ampliação do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, teria de ser inaugurada até 2006, durante seu mandato.

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::: 3 de dezembro de 2004

O presidente foi a Palhoça para anunciar o início da duplicação da BR 101. Depois esteve em Florianópolis para conhecer o neto João Gabriel, filho de Lurian Silva. Mesmo sob uma chuva forte, cerca de 200 pessoas acompanharam a cerimônia de assinatura da autorização da obra, na margem da rodovia, em Palhoça.

"Espero que não veja mais nos jornais notícias de acidentes de ônibus que capotou, que 30 ou 40 pessoas morreram. Que se trabalhe 24 horas por dia, em três turnos, para concluir esta obra o mais rápido possível".

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::: 16 de março de 2005
Lula esteve em Coronel Freitas (Oeste) cumprindo uma promessa feita no início daquele mês, quando recebeu representes do setor agrícola em Brasília. A viagem ocorreu em um momento em que a região sofria efeitos de uma grave seca. O presidente reafirmou o repasse de R$ 1,2 bilhão para auxiliar no combate à estiagem que castigava o Estado.

"Como nordestino, eu nunca imaginava seca no Sul".


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::: 17 de março de 2006
A visita presidencial contemplou três cidades: São Francisco do Sul (onde participou da cerimônia de modernização do porto), Itajaí (na cerimônia de ampliação do porto e batismo da primeira embarcação do Programa Pró-Frota Pesqueira) e Laguna (cerimônia de reforma do terminal pesqueiro público). Embalado pela campanha da reeleição, Lula aproveitou a estada em SC para defender o então ministro Antônio Palocci, acusado pelo caseiro Francenildo dos Santos Costa de frenquentar a "casa do lobby" em Brasília e se comparou a Juscelino Kubitschek para se defender.

"Depois de 50 anos ainda é o mais importante presidente. O mesmo tipo de gente que atacava JK, faz isso conosco. Se fizer o DNA político-ideológico (dos que atacam o governo) vai ver que é a mesma coisa. Como com JK, tem um que quer fazer e outros que não querem que trabalhe. É como num jogo de futebol: um que quer jogar e outros que não querem que ele marque gol".

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::: 19 de abril de 2006

Passagem relâmpago por SC. Lula ficou 15 minutos em Chapecó e nem saiu do aeroporto, antes de seguir para o Rio Grande do Sul. Mas foi tempo suficiente para o presidente cumprimentar pessoas e receber uma comitiva de lideranças da região.

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::: 23 de junho de 2006
Lula volta a Chapecó, já em clima de campanha eleitoral. Na linha Caravaggio, interior do município, inaugurou uma casa parcialmente financiada pelo governo federal e participou do II Encontro de Habitação da Agricultura Familiar. A visita ao estado aconteceu um dia antes da convenção do Partido dos Trabalhadores (PT) homologar a candidatura de Lula à reeleição.

"Se tivéssemos começado há 20 anos teríamos mais gente no campo", discursou, afirmando que o governo federal vinha trabalhando para corrigir um déficit histórico com os trabalhadores do campo.

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::: 30 de julho de 2006
Como candidato, Lula participou de um comício em Florianópolis, onde prometeu que o Besc não seria privatizado durante sua gestão e nem em um eventual segundo mandato. O presidente também almoçou com empresários na sede da Fiesc.

"Vocês podem ficar tranquilos, porque o nosso Besc vai continuar nosso".

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::: 9 de setembro de 2006
O presidente voltou ao Estado para vistoriar as obras de duplicação do trecho Sul da BR-101, em Içara. Na entrevista, Lula cometeu um ato falho, dizendo que iria inaugurar a rodovia em 2008, mesmo antes de vencer as eleições. A passagem pelo Estado foi encerrada com um comício em Criciúma.

"Não vai atrasar nada. A obra vai ter continuidade. Vamos cumprir o cronograma de inauguração da obra em 2008", afirmou o presidente, já dando a reeleição como certa.

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::: 8 de maio de 2007

Já como presidente reeleito, Lula veio a SC para inaugurar o Centro Operacional e Administrativo dos Correios, em São José. Na ocasião, o petista confirmou que o Besc seria comprado pelo Banco do Brasil. O presidente ainda planejava comparecer à inauguração da usina de Campos Novos, mas o mau tempo impediu a visita.

"Mandei entregar o relatório dos cem dias do PAC a políticos, governadores e à imprensa. Só não vou entregar para o Papa (que chegava naquela tarde ao Brasil) porque ele não vai entender do que se trata".

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::: 19 de novembro de 2007

Na abertura do 15º Encontro Brasil-Alemanha, em Blumenau, o presidente anunciou que o governo enviaria ao Congresso Nacional a nova proposta de reforma tributária. Lula também antecipou investimento do governo federal de US$ 28 bilhões em ciência e tecnologia.

"Temos todas as chances de fazer o país crescer mais. Não importa se for 5%, 4,7% ou 5,5%. O que importa é que precisa crescer para todos, para os empresários, mas também para a parte mais pobre, que sempre foi esquecida".

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::: 20 de março de 2008

De volta ao Estado, assinou várias ordens de serviço das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis. Em um discurso forte, classificou de "crônico" o choque entre as necessidades da população e a capacidade de que as coisas funcionem dentro do poder público.

"Muitas vezes você decide, 'nós vamos fazer tal obra', tem dinheiro e o prefeito não tem projeto. Se tem projeto, o Ministério Público (MP) entra com processo, o Meio Ambiente proíbe, ou seja, há um descompasso, que não é culpa de ninguém. É que nós temos uma estrutura legislativa que permite que seja assim. As leis são assim, e somos nós que fizemos elas. A impressão que eu tenho é que tudo é feito para não permitir que as coisas aconteçam".

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::: 26 de novembro de 2008

No quinto dia da tragédia que atingiu o Vale do Itajaí, Lula visitou uma parte das regiões mais castigadas pelas chuvas _ Navegantes, Luiz Alves e Itajaí. Até aquele momento, a catástrofe climática já havia provocado a morte de 97 pessoas e deixado 78,6 mil desabrigados. Na oportunidade, o presidente assinou uma medida provisória que previa a liberação de R$ 1,6 bilhão.

"Essa é a maior tragédia em termos de enchente que já aconteceu no Brasil. O recurso estará disponível a partir de amanhã e 90% será destinado a Santa Catarina".

:::14 de maio de 2009
O presidente voltou a SC para a abertura do 9º Congresso do Conselho Mundial de Viagem e Turismo, em Florianópolis. Bem humorado, organizou a foto oficial e recomendou aos visitantes que experimentassem uma sequência de camarão da Lagoa da Conceição. Apesar da informalidade, Lula provocou um certo constrangimento, em especial nos representantes dos países desenvolvidos, ao dizer que miséria não atrai turistas.

"Quem não gosta de passear, de pegar sua família, tomar uma caipirinha e voltar para casa no domingo, bem descansado? Mas para isso é preciso que o Estado ofereça condições".

Leia a reportagem sobre a visita

::: 26 de junho de 2009
A visita a Itajaí foi marcada para a assinatura da Lei da Pesca e criação do Ministério da Aquicultura e Pesca, mas as obras de reconstrução do Porto de Itajaí chamaram a atenção do presidente. Diante dos atrasos, Lula chegou a culpar a legislação brasileira e a burocracia pelo engessamento das obras públicas, mas não escondeu o constrangimento ao falar sobre a situação do porto.

"Faz mais de seis meses que eu vim a Itajaí e botei R$ 350 milhões para reconstruir este porto. Pensei que eu vinha aqui inaugurar a obra e ainda estamos com todos esses problemas".

Leia a reportagem sobre a visita

Leia a segunda parte da reportagem

18 de junho de 2010

Fora da agenda oficial, Lula veio ao Estado para participar do aniversário de 15 anos da neta Maria Beatriz da Silva Sato Rosa, filha de Lurian Silva, em um hotel em São José.

Leia a reportagem sobre a visita

13 de setembro de 2010

Em sua última visita oficial como presidente, Lula passou quase 12 horas no Estado. O presidente inaugurou obras da duplicação da BR-101 Sul, em Criciúma, o Berço 1 do Porto de Itajaí e, à noite, foi a estrela do comício do PT em Joinville, na companhia da então candidata à Presidência, Dilma Rousseff. No comício, causou polêmica ao afirmar que o DEM precisava ser "extirpado" da política brasileira.

"Eu queria que os candidatos dissessem em que momento da história de Santa Catarina um só presidente fez o que nós fizemos. Pode pegar o Fernando Henrique Cardoso, o Itamar (Franco), o (José) Sarney, o (Fernando) Collor, o (João) Figueiredo. Pode pegar todos juntos e ver se todos juntos colocaram em Santa Catarina o dinheiro que nós colocamos".

Leia a reportagem sobre a última visita oficial

Leia a segunda parte da reportagem

DIÁRIO CATARINENSE

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