Amigos do surfista Thiago Rufatto, de 18 anos, morto após afogamento em Capão da Canoa, no Litoral Norte, pediram melhor sinalização de pontos de pesca nesta quarta-feira no Jornal do Almoço. O estudante de Administração da PUCRS teve sua prancha enredada numa rede de pesca, na tarde de segunda-feira.

— Nós aclamamos pela sinalização para que nós surfistas, de dentro do mar, possamos saber onde estão colocadas as redes, se não for possível tirá-las — pediu um dos amigos que estava junto de Thiago na hora do acidente.

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O amigo comentou que, no momento do acidente, a corda de pesca veio em direção aos surfistas com grande velocidade, o que dificulta as possibilidades de salvamento.

— É muito rápido. Eu estava sentado na prancha quando uma corda passou por mim. Até achei que pudesse ser um tubarão. E a corda pegou ele (outro amigo) do mesmo jeito que pegou o Thiago.

O pai do estudante, Osmar Rufatto, lembrou que o surfe era uma grande paixão do filho e que ele sabia dos perigos do mar.

— Eu e a mãe dele sempre procuramos educá-lo para que ele respeitasse a vida, os amigos e as pessoas. Ele era um menino absolutamente obediente. A gente sempre falava para ele sobre o surfe e ele era super cuidadoso.