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 | 12/08/2010 07h11min

Giuliano abriu caminhos na Libertadores com cinco gols decisivos

Meia não é titular absoluto, mas é protagonista na campanha do Inter

Toda vez que ele levantou do banco de reservas para entrar em uma partida da Copa Libertadores acabou mudando ou alterando a história do jogo. Mesmo não sendo titular absoluto, o camisa 11 Giuliano marcou até agora cinco gols na campanha do Inter em 2010. Todos decisivos. Na noite de quarta, fez o gol de empate na primeira final com o Chivas, abrindo caminho para a virada colorada na casa do adversário (veja o vídeo).

Ele começou a saga com um gol que evitou uma derrota fora de casa, ainda na primeira fase. Fez o gol de empate no 1 a 1 com o Deportivo Quito, no Equador (veja aqui). Contra o mesmo adversário, mas no Beira-Rio, Giuliano mudou o rumo do Inter na Libertadores. Era a última rodada da fase de grupos. O placar estava 2 a 0 e, com isso, o adversário das oitavas de final seria o Cruzeiro. Seria. Aos 47 do segundo tempo, em jogada individual, o meia fez o terceiro (veja os gols), mudando o rival na fase seguinte: o Banfield.

Chegando às quartas, outro grande momento de Giuliano. O placar adverso no segundo confronto com o Estudiantes, 2 a 0 até os 43 minutos do segundo tempo, eliminava o Inter na competição continental. Mas o jogador mais uma vez manteve o Inter vivo com o 2 a 1 adverso (veja o gol) e classificado às semifinais para enfrentar o São Paulo.

Contra o tricolor paulista, uma reedição do duelo decisivo da Libertadores de 2006. Como de costume, começou a partida no Beira-Rio no banco de reservas. Porém, entrou no início do segundo tempo e com alguns minutos em campo, garantiu ao Inter a vitória de 1 a 0 dentro de casa (assista ao gol). Valeu pelo saldo, pois no Morumbi o São Paulo venceu por 2 a 1, resultado que servia ao Colorado.

Natural de Curitiba, Giuliano chegou ao Inter em 2009, vindo do Paraná Clube, como  promessa para o grupo profissional. Aos 20 anos, participa de forma decisiva na campanha do Inter até a final da Libertadores, o que rendeu até o apelido de "Iluminado".

Na quarta da semana que vem, o Inter recebe o Chivas Guadalajara no Beira-Rio para a grande decisão. Não há critério de desempate por saldo de gols marcados fora de casa. Para faturar o bicampeonato da América, basta um empate. Derrota por um gol leva o jogo para a prorrogação. Mantendo-se a igualdade, a taça será disputada na cobrança de pênaltis..

Tudo sobre Chivas x Inter no blog Final da Libertadores, direto do México

Vídeo especial: o caminho do Inter até a decisão

CLICESPORTES
Chivas Guadalajara Inter
Michel; Magallon, De Luna, Reynoso e Ponce; Mejía, Báez (DÁvila), Fabián (Escalante) e Arellano (Araujo); Omar Bravo e Bautista. Renan; Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Giuliano, DAlessandro e Taison (Wilson Matias); Alecsandro (Everton, depois Rafael Sobis).
Técnico: José Luis Real. Técnico: Celso Roth.
Chivas 1 x 2 Inter - Final da Copa Libertadores 2010
Dia
: quarta-feira, 11 de agosto de 2010.
Local: Estádio Omnilife, em Guadalajara (México).
Arbitragem: Hector Baldassi, auxiliado Ricardo Casas e Hernan Maidana (trio argentino).
Gols: Bautista (C), aos 45min do 1º tempo. Giuliano (I), aos 27min, e Bolívar (I), aos 31min, ambos no 2º tempo.
Cartões amarelos: De Luna (C); Sandro (I).
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