Os jogadores Jéferson, Válber e Leandro Bonfim serão, a princípio, os últimos reforços do Avaí para o Brasileirão 2010. Os três ainda passam por exames e só devem ser apresentados nesta terça-feira, dia 10, encerrando o ciclo de contratações na retomada da Série A após a Copa do Mundo. Quem confirmou o fim da busca por reforços foi o presidente do Leão, João Nilson Zunino:

— Neste primeiro momento não temos porque pensar em quem quer que seja a mais. Mas não quer dizer que o Avaí, em um determinado momento, não vá aproveitar uma grande oferta ou um jogador que seja uma grande promessa e trazê-lo para o clube. Mas, dentro da necessidade da comissão técnica, neste instante é isso (o elenco) que está aí — declarou, em entrevisat à rádio CBN Diário

O dirigente também negou que Davi ou Robinho, ambos na mira da Ponte Preta, possam ser negociados com a Macaca:

— A mim não chegou essa conversa de que eles tinham pedido (os jogadores). A Ponte Preta já pediu tantos jogadores e tentou negociar tantos jogadores com o Avaí que há uma possibilidade de eles fazerem essa solicitação. Agora, do ponto de vista do Avaí, não tem a mínima condição.

Copa Sul-Americana

Zunino também comentou a mudança de local na partida desta quinta-feira, dia 12, contra o Santos, que seria realizada na Vila Belmiro e foi transferida para o Pacaembu. Válida pela primeira rodada da Copa Sul-Americana, a partida será realizada às 21h50min na capital paulista.

Para o presidente avaiano, o time catarinense precisa aproveitar o fato de o Santos, campeão paulista e da Copa do Brasil, não estar focado na competição continental:

— Essa notícia de que foi para o Pacaembu também me surpreendeu. A verdade é que o Santos, aqui em São Paulo, tem uma torcida extraordinária em qualquer lugar. Espero que a gente possa fazer uma grande partida e continuar (na competição). Para o Santos, hoje a Sul-Americana tem um valor muito menos importante do que tem para o Avaí, vamos levar nessa conta. Sabemos que se o Santos entrar para jogar tudo o que eles têm jogado ultimamente é um negócio complicado para nós, (atuando) fora de casa.