Depois de vencer o São Paulo por 1 a 0, no final da noite de quarta-feira - pela semifinal da Copa Libertadores 2010 - o técnico Celso Roth amenizou as críticas da imprensa ao adversário. O treinador do Inter, ao invés de concordar com as afirmações sobre uma "retranca" são-paulina, preferiu atribuir a supremacia colorada à própria equipe.

— Não foi o São Paulo que se retrancou, foi o Inter que empurrou o São Paulo. Não foi o São Paulo que se defendeu, foi o Inter que não deixou o São Paulo jogar — explica.

Para Roth, a partida foi boa. Ele lamentou, em entrevista coletiva concedida no início da madrugada de quinta-feira, as oportunidades de gol perdidas.

— O jogo foi um jogo bom, o São Paulo marcou muito. Nós tivemos um volume muito grande, não no sentido de oportunidades, mas foi expressivo. Poderíamos ter aproveitado melhor. Tivemos um gol e no mínimo mais três ou quatro oportunidades para ampliar — afirma.

Sobre a vantagem conquistada na disputa por uma vaga na final - vitória sem sofrer gol em casa - Roth não acredita que ela seja determinante para se apontar favoritismo ao Inter no embate, que ainda terá um confronto no Morumbi.

— Demos um passo interessante em um jogo em casa, o que é sempre muito difícil. Em um clássico a iniciativa sempre é do time da casa, e foi isso o que fizemos. É difícil ter esse balanço, tomar a iniciativa e não ser surpreendido no contra-ataque. (...) O São Paulo veio para cá para não tomar gol, e se desse marcar um. Não conseguiu. Essa vantagem agora é um fato, mas só vai ser relevante após o jogo. Antes do próximo jogo vamos respeitar o São Paulo e jogar futebol para ganhar o jogo. O respeito que a gente pode ter pelo adversário é vencê-lo — avalia.

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