| 16/07/2010 11h01min
Frederico Franco, um dos sete advogados responsáveis pela defesa do goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes, e de mais seis suspeitos de envolvimento no desaparecimento da ex-modelo Eliza Samudio, disse que o governo de Minas Gerais será responsabilizado por danos morais, físicos e materiais sofridos pelo jogador.
Franco entrou com pedido de habeas corpus em favor do goleiro. Outro requerimento foi impetrado pelos defensores Ércio Quaresma e Claudineia Calabunde — negado, na noite de ontem, pelo desembargador Doorgal Andrada, da 4.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
"Informo e repito que meus clientes não são réus, eles nem sequer foram denunciados pelo Ministério Público. Os requisitos (que dão base às prisões) simplesmente não existem", afirmou o advogado, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, na edição de hoje.
Franco afirmou não ter acesso aos laudos do caso e questionou as evidências que o delegado diz ter:
— O que vejo são depoimentos, até mesmo de um menor, que sequer são feitos na presença de um pai, um responsável ou um advogado.
Por isso, orientou seus clientes a permanecerem calados até ele ter acesso a todo o inquérito. Bruno e os outros suspeitos são investigados pelo desaparecimento e suposta morte — o corpo da vítima não foi encontrado — de Eliza, que tentava provar na Justiça que Bruno era pai de seu filho de quatro meses.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.