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 | 08/07/2010 12h57min

Copa de 2014 deverá ter bola inteligente

Blatter reitera que tema será abordado na reunião da International Board, em outubro

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, voltou a afirmar nesta quinta-feira, em Joanesburgo, que a entidade vai reabrir a discussão sobre o uso de tecnologia no futebol, especificamente a que indica se a bola ultrapassou ou não a linha da meta. O gol não validado da Inglatterra contra a Alemanha nas oitavas de final - a bola chutada por Lampard entrou 33cm depois de bater no travessão - ainda incomoda Blatter. A meta é utilizar esses recursos no próximo Mundial, no Brasil.

– O assunto será discutido na próxima reunião da International Board, em outubro – disse Blatter, sobre o órgão que regulamente as regras do futebol. Anteriormente, ele também tinha falado sobre a possibilidade de utilizar mais assistentes nas linhas do campo, além dos dois atuais.

O presidente fez um balanço positivo da Copa na África do Sul, destacando o fair-play. Segundo ele, esta foi a competição com menos lesões registradas - os números oficiais serão divulgados somente após o Mundial -, o que indicaria lealdade entre os jogadores.

Questionado se a atitude do uruguaio Suárez, que defendeu uma bola de Gana sobre a linha de gol no último minuto da prorrogação nas quartas de final, não era um exemplo contrário ao fair-play, Blatter preferiu não polemizar:

– É problema da Fifa quando uma bola que entra não se configura em gol. Agora, quando uma bola claramente não entra, como foi o caso, a decisão é inteiramente do árbitro, que tomou a atitude correta dentro do campo – observou.

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Suárez foi expulso, mas o pênalti, último lance da partida, não foi convertido. Na disputa de penalidades, o Uruguai se classificou para as quartas de final.

LANCEPRESS
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