| 07/07/2010 23h22min
O advogado Sérgio Barros da Silva confirmou que o pai de Eliza, Luís Carlos Samudio, responde na Justiça a um processo em que é acusado de ter violentado uma menor de idade. Na época, a menina — filha dele com a ex-cunhada, tinha apenas 10 anos. Condenado em primeira instância a oito anos de prisão, Samudio recorreu da sentença e aguarda novo julgamento em liberdade.
O processo aberto na 1ª Vara Criminal, de Foz do Iguaçu, em 2004, está em andamento no Tribunal de Justiça do Paraná, em Curitiba. Na denúncia feita pela mãe da menina, Rosane Pilger, Samudio é acusado de ter abusado sexualmente da filha nos finais de semana em que a menina dormiu na casa dele. As investidas teria começado em dezembro de 2003. As denúncias foram confirmadas pela garota - hoje com 17 anos, casada e mãe de dois filhos.
Silva garante que o cliente, na época defendido por um advogado dativo, não é culpado e que teria sido condenado com base em provas contestáveis:
— A defesa está cheia de falhas técnicas. Na época ele (Samudio) não deu muita importância às denúncias e por vergonha acabou deixando tudo como estava. Mas, isso é assunto que será tratado em um segundo momento. Recorremos e o processo está correndo normalmente — disse.
O advogado, que está com Samudio em Belo Horizonte (MG) acompanhando as investigações sobre o desaparecimento da jovem, acredita que a mãe de Eliza, Sônia Fátima Moura, estaria expondo esse caso com a intenção de denegrir a imagem do ex-marido e assim obter a guarda definitiva do neto de quatro meses, supostamente filho do goleiro Bruno, do Flamengo.
— Há muitos interesses por trás disso, principalmente financeiros — aponta.