| 11/06/2010 10h41min
A Itália rechaçou a possibilidade de permitir que seus funcionários públicos possam assistir pela televisão aos jogos da seleção do país na Copa do Mundo 2010, que começa nesta sexta-feira na África do Sul.
— Trabalho é trabalho, divertimento é divertimento — disse em entrevista à ANSA o ministro da Administração Pública e Inovação da nação europeia, Renato Brunetta, comentando a proposta do líder industrial alemão, Dieter Hundt, de que os funcionários deveriam poder assistir às partidas.
Para o titular italiano, ver as disputas do Mundial pela televisão é "divertimento". "Não é doença, não é uma obrigação e não é nem mesmo assistência a um familiar", o que não justificaria uma permissão dos patrões.
— E se alguém é amante de críquete? Ou de caminhadas? Saiam de férias — recomendou ele aos que sentirem necessidade de ver os confrontos.
Brunetta também assegurou não temer um eventual aumento na apresentação de atestados médicos nos dias em que a seleção da Itália jogar pela Copa.
— Isso caberá aos gerentes controlar — apontou ele.
A nação europeia estreia no campeonato na próxima segunda-feira, contra o Paraguai. A equipe integra o grupo F, que é composto também por Eslováquia e Nova Zelândia.
Ao contrário da Itália, no Brasil o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão determinou que os servidores terão horários diferenciados para poderem assistir aos jogos da seleção em casa.