| 21/05/2010 20h12min
O Campeonato Mundial de Ironman é disputado com provas por praticamente todos os continentes do globo, e cada local apresenta dificuldades particulares. Na final do circuito que é disputada em outubro no Havaí, por exemplo, o forte calor é um dos maiores desafios que os atletas precisam superar. Na única etapa da América Latina, que será disputada no dia 30 em Florianópolis, há um trecho em particular que costuma gastar boa parte da reserva de energia dos atletas.
Depois de nadarem por 3,8 km e pedalarem por 190 km (em terreno praticamente plano na Ilha de Santa Catarina), os competidores precisam encarar mais 42 km de corrida. O trajeto da última "perna" da prova é percorrido entre os bairros Jurerê e Canasvieiras, e o grande desafio para o atletas é passar pelo morro e pela subida que há na região da rodovia Tertuliano Brito Xavier.
Segundo o preparador Gustavo Pinto, que está treinando cinco atletas para a competição deste ano, alguns competidores adotam estratégias curiosas para superar o trecho: subir andando, correndo de lado ou até mesmo de costas. Para ele, a subida é a parte mais charmosa do Ironman em Florianópolis. Já Reinaldo Colucci, que terminou a prova de 2009 em segundo lugar no masculino e espera fazer resultado ainda melhor em 2010, definiu o trecho como uma "parte delicada da prova":
— Quem não souber passar por ali direito pode pagar mais para a frente — explicou.
Oscar Galindez, argentino que já venceu a prova três vezes, parou de correr e começou a caminhar durante a subida em 2007
Foto:
Divulgação/Latin Sports