| 22/04/2010 22h59min
Após a vitória de 3 a 0 sobre o Deportivo Quito, nesta noite de quinta-feira, o técnico Jorge Fossati já projetou o próximo confronto do Inter na Copa Libertadores 2010. Pelas oitavas de final, o Inter enfrenta o Banfield.
E Fossati lembrou da rivalidade entre brasileiros e argentinos, destacando que este elemento será forte no duelo com o Banfield.
— Eu hoje me sinto brasileiro. Não vou renegar minha nacionalidade. Penso no lado do Inter. E só de pensar no Inter, já dá para ter uma grande rivalidade com um time argentino. Essa rivalidade de vocês com as argentinos é até mais forte que a nossa com eles. O torcedor brasileiro não precisa de um uruguaio aqui para ter essa rivalidade — afirma.
Para o próximo embate, Fossati pretende manter a mesma fórmula da primeira fase, quando o Inter venceu todas as partidas em casa, e empatou todas fora:
— No primeiro jogo fora, temos dois resultados bons, partindo do empate, e sempre pensando em ganhar. Se não deu, fechar no empate, para decidir em casa.
O treinador do Inter também destaca que não escolheu adversário. Quando vencia por 1 a 0, seria o Alianza; com o 2 a 0, passou ao Cruzeiro; e o gol de Giuliano deixou o Banfield à frente dos colorados.
— A primeira coisa que a gente pensava na hora do jogo era fazer bem o nosso trabalho e ganhar. Não pensávamos se um gol dava um adversário, dois gols dava outro. Eu fiquei sabendo do adversário quando acabou o jogo, e aí perguntei só para lembrar, porque eu já sabia qual poderia ser a possibilidade. Escolher adversário para mim não é inteligente. Das três possibilidades que tínhamos, não dá para escolher. O Alianza Lima seria talvez no papel o menos forte, mas a gente viu o jogo que fez contra o Estudiantes no último jogo — explica.
Fossati acredita que não há disparidade de nível entre os classificados na Libertadores. E lembrou do Santos, clube que tem bom desempenho nas competições brasileiras:
— Em todos os grupos você não tem o mesmo grau de dificuldade. Não estou dizendo que o Inter teve mais dificuldade que outro. Mas é difícil de fazer comparações. Os 12 pontos que o Inter fez aqui não são os mesmos que outro time fez em outra chave. Mas, sinceramente, não vi um time que dê para dizer 'este aqui está arrebentando'. Tem times fortes, claro que tem, no Brasil, na Argentina, tem uruguaio forte. O que está fazendo o Santos no Brasil, não teve ninguém que fez na Libertadores, independente da chave.
Ele ainda pediu para falar de Gre-Nal apenas em coletiva marcada para esta tarde de sexta-feira, conforme combinado antes da partida contra o Deportivo Quito.
Inter 3 x 0 Deportivo Quito - Copa Libertadores Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Arbitragem: Carlos Amarilla, auxiliado por Emigdio Ruiz e Nicolás Yegros (trio paraguaio). Gols: Andrezinho (I), aos 4min do 1º tempo. Bolívar (I), aos 14min e Giuliano (I) aos 47min do 2º tempo. Cartões amarelos: Sandro, DAlessandro, Andrezinho (I); Borghello, Minda, Esterilla, Arroyo, Saritama (D). Cartão vermelho: Edu |
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INTER (3) | DEPORTIVO QUITO (0) |
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Pato Abbondanzieri; Nei, Bolívar, Sorondo e Kleber (Fabiano Eller); Sandro, Guiñazu, Andrezinho (Giuliano) e D%27Alessandro; Walter (Edu) e Alecsandro. | Ibarra; Caicedo, Hurtado e Checa; Esterilla (Castro), Minda, Saritama (Niell) e Mina; Pirchio (Donoso), Borghello e Arroyo |
Técnico: Jorge Fossati | Técnico: Rubén Darío Insúa |