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 | 08/12/2000 20h05min

Problema da entrada de carne gaúcha em SC pode ser resolvido neste sábado

Secretário federal de Defesa Agropecuária, Luiz Carlos de Oliveira, se reúne com Odacir Zonta

Santa Catarina ainda não acatou a decisão do Ministério da Agricultura e continua impedindo a entrada de carne com osso e miúdos do Rio Grande do Sul em seu território. Os frigoríficos gaúchos já começam a contar os prejuízos com a restrição ao seu principal mercado de cortes com osso. Segundo o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias da Carne do Rio Grande do Sul, Zilmar Moussalle, 20 caminhões com capacidade para 15 toneladas aguardavam nesta quinta para serem carregados nas empresas. Pelo menos 300 toneladas de carne estão armazenadas nos frigoríficos, à espera de solução para o impasse. De acordo com Moussalle, o custo médio dos cortes com osso está em R$ 3. - O problema é que o produto é resfriado, e não pode esperar muito tempo para ser comercializado - observa o dirigente. Desde que o ministério anunciou a liberação dos produtos e subprodutos de origem animal do Estado, na terça-feira, o secretário da Agricultura catarinense, Odacir Zonta, anunciou que não iria aceitar a determinação, por temer riscos de contaminação de febre aftosa ao rebanho de Santa Catarina. O secretário cobra os critérios utilizados pelo ministério para a decisão. A expectativa das indústrias gaúchas é de que o secretário federal de Defesa Agropecuária, Luiz Carlos de Oliveira, resolva a situação. Ele estará reunido com Zonta neste sábado, durante o AveBrazil 2000, em Chapecó: - Vamos esclarecer que a medida foi adotada com base nos resultados dos trabalhos de combate à aftosa desenvolvidos no Rio Grande do Sul - informou Oliveira. O secretário de Defesa Agropecuária espera que a partir de domingo a carne gaúcha possa ser descarregada em Santa Catarina.

MARCELO BECKER

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