| 08/12/2000 19h20min
Nos postos de Fiscalizaçao da Fazenda em Torres (RS), na divisa com Santa Catarina, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc) continua a fiscalizaçao para impedir a entrada de carne contaminada pela febre aftosa. De acordo com o coordenador de pecuária da entidade, veterinário Alfredo Reis Júnior, a Secretaria Estadual da Agricultura de Santa Catarina não enviou qualquer comunicado oficial para liberaçao de todos os veículos com transporte de carne bovina. Assim, a fiscalização na divisa dos dois Estados continua 24h por dia. Caminhões com carga viva são parados, e os técnicos exigem a documentação sanitária e a avaliação do período de quarentena dos animais antes da viagem. O transporte de carne com osso e miúdos está proibida. A Cidasc possui também uma barreira volante no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Araranguá. Dois técnicos permanecem de plantão durante algumas horas e abordam todos os veículos considerados sob suspeita. Nos supermercados da região de Criciúma, o preço da carne com osso teve um ligeiro aumento. Em conseqüência, o consumo caiu e o consumidor passou a comprar mais a carne sem osso. De acordo com o gerente de negócios dos Supermecados Angeloni de Criciúma, Mário Silvestre, não há o menor risco de faltar carne, pois Mato Grosso também é fornecedor do Estado. O gerente estadual de pecuária da Cidasc, Luiz Carlos Quirinos, informou que na tarde desta sexta-feira nenhum caminhão de carga bovina com osso procedente do Rio Grande do Sul aguardava liberação na barreira alfandegária em Torres.
MARCELO BECKER