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De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quarta, dia 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Região Metropolitana de Porto Alegre apresentou queda na taxa de desemprego de 10% em março para 9,8% em abril. No país, o índice teve leve alta de 0,3% (12,1% em março para 12,4% em abril).
Na comparação com abril de 2002, a taxa de desemprego na Região Metropolitana também teve ligeira queda de 0,4%, justificada pela queda de 0,8% na taxa feminina neste período. A masculina ficou estável nesta comparação.
O número de pessoas empregadas no mês de abril sofreu aumento de 0,4% na Região Metropolitana gaúcha. Em relação ao mês anterior, verificou-se variação positiva para homens (1,8%) e negativa para as mulheres (-1,3%). Em comparação com abril de 2002, o contingente de empregados cresceu 6%.
Nos últmos 12 meses, o crescimento da ocupação ocorreu em todos as categorias, especialmente no número de empregados sem carteira de trabalho (9,6%) e de empregadores (8,7%). Em relação às pessoas desocupadas que estavam procurando emprego, foi registrado queda de 2% em relação a março deste ano e aumento de 0,8% em relação a abril de 2002.
O rendimento médio habitualmente recebido por mês pela população empregada foi de R$ 792,20 em abril de 2003 na Região Metropolitana de Porto Alegre. Foi apurada uma perda na renda de 3,5% em relação ao mês anterior.
No setor privado, os empregados com e sem carteira de trabalho assinada informaram que recebiam habitualmente, em média, R$ 688,50 (queda de 6,4% em relação a março) e R$ 507,40 (queda de 0,8%), respectivamente. Os trabalhadores por conta própria informaram que recebiam R$ 673,90 (queda de 2%).
No país, a Pesquisa Mensal de Emprego estimou que a taxa de emprego teve leve queda em relação a março, passando de 87,9% para 87,6%. A taxa de atividade manteve-se constante de março para abril deste ano (56,6% para 56,7%) e aumentou 1,8% de abril do ano passado para abril de 2003. O crescimento verificado nos quatro primeiros meses do ano é explicado, em grande parte, pela sazonalidade do indicador.