| 02/04/2010 13h17min
Metropolitano e Brusque se enfrentam neste domingo, às 16h, no Sesi, em um jogo que pode definir o futuro dos dois times neste Catarinense. O Verdão precisa da vitória para seguir lutando por uma vaga nas semifinais do returno. O Bruscão necessita dos três pontos para eliminar, de uma vez por todas, quaisquer chances de ser rebaixado e, matematicamente, ter chances de uma vaga no G-4. Ingredientes para lá de especiais para o clássico regional.
E para cumprir esses objetivos, as duas equipes dependerão de jovens promessas que vão se destacando no futebol catarinense. Chitão, do Metropolitano, e João Ricardo, do Brusque — que formariam uma bela dupla sertaneja com esses nomes — devem pisar no gramado do Sesi carregando nas costas o número 1, que os diferencia dos outros 20 jogadores que estarão em campo. Os goleiros, ambos revelados nas categorias de base das respectivas equipes, terão a responsabilidade de parar o ataque adversário e manter os times vivos no
Estadual.
Nenhuma novidade para
os dois, que já tiveram outras oportunidades neste Estadual. Chitão, de 20 anos, vai substituir João Paulo pela segunda vez, novamente por causa de suspensão do Papa. Na oportunidade anterior, na vitória do Verdão sobre o Atlético de Ibirama por 4 a 1, no Sesi, o garoto foi bem. No novo embate regional, o blumenauense espera sair de campo com a vitória mais uma vez:
— É um jogo bom de jogar, pela importância que ele tem. No ano passado, já enfrentei o Brusque e perdemos por 1 a 0. Agora, é a vez da gente ganhar — disse.
João Ricardo, de 21 anos, ganhou a confiança do treinador após a lesão do goleiro Wender. Ele atuou como titular nas últimas duas partidas do Brusque, diante do Atlético, em Ibirama, e contra o Criciúma, em casa. Nas duas oportunidades foi bem e garantiu o resultado para o Bruscão:
— Espero terminar o Estadual (nas próximas duas rodadas) sem tomar nenhum gol — afirmou.
Juventude aliada à
tranquilidade
Os dois garantem que apesar da
juventude, não sentem a pressão de atuar em uma partida decisiva como a de domingo:
— É o nosso trabalho. Às vezes dá uma ansiedade, mas na hora que a partida começa passa — comentou João Ricardo.
Chitão tem opinião parecida e garante que está tranquilo:
— Vou para essa partida com o mesmo pensamento de quando estou no banco, focado no jogo — disse.