| 15/01/2010 12h15min
O jogo entre JEC e Criciúma corre risco de não ter policiamento. Nesta quinta, o Comando Geral da Polícia Militar enviou um ofício para o Tricolor e para a Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) avisando que o estádio não tem condições de receber público.
Nesta sexta, a Federação Catarinense de Futebol fará uma última tentativa para garantir a realização da partida com público no domingo. Para a Felej, o jogo ocorrerá sem problemas. O órgão desconhece qualquer ofício da PM. Caso se confirme o aviso, a partida só ocorrerá com portões fechados (sem público). Outra solução, seria adiar a estreia do Tricolor.
No dia 18 de novembro de 2009, a PM enviou um relatório para a Felej pedindo uma série de melhorias no estádio. Passados três meses, nenhuma exigência foi atendida ou respondida.
Dia 4, o comando geral fez nova vistoria na Arena. Na segunda-feira, concluiu o laudo sobre a situação do estádio. A análise levou em conta os
critérios pedidos no Estatuto do Torcedor.
— Enquanto não forem sanadas as pendências, não vamos mandar nenhum policiamento na Arena —, avisa o laudo do comando.
O 8° Batalhão da Polícia Militar é o responsável por enviar os policiais ao estádio. O tenente-coronel Antônio Edivar Bedin garante o conteúdo do laudo.
— A lei diz que não pode. Tiveram todo o ano passado para consertar aqueles problemas. Foram avisados, notificados e tiveram tempo hábil para fazer as obras. Faltou vontade. Domingo, não haverá policiamento no estádio —, disse.
Para Anita Massena, gerente de patrimônio da Felej, a partida entre JEC e Criciúma não corre risco de adiamento.
— Só precisamos enviar um fax com os documentos nos comprometendo a resolver todas as pendências —, comentou.
Márcio Vogelsanger, presidente do JEC, está preocupado com a ameaça sobre a realização da partida.
— Se isso for confirmado, não sei o que fazer. Colocar jogo com
portões fechados ou adiar a partida são algumas opções. Precisaremos resolver com a
federação —, observou.