Na tarde desta quarta-feira, foi assinada a Matriz de Responsabilidades entre o governo federal, as prefeituras, os governos estaduais e os clubes cujos estádios estão relacionados para a realização da Copa do Mundo de 2014. A cerimônia foi um importante passo para a realização do evento no Brasil. O presidente Lula destacou a importância do ato:

— Essa assinatura é um marco para a Copa do Mundo de 2014, pois é a resposta para os pessimistas de plantão que são contra o Brasil sediar a Copa. Estamos assumindo um compromisso e um tratado de fazermos a melhor Copa do Mundo, sem o fiasco da Copa de 50 — brincou.

O Rio Grande do Sul esteve presente com o secretário Extraordinário da Copa 2014, Paulo Odone, representando a governadora Yeda Crusius. Também participaram o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, e o vice-prefeito e secretário da Secopa Municipal, José Fortunati.

Os investimentos do governo federal em projetos de mobilidade urbana do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Copa do Mundo de 2014, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), chegarão a R$ 7,68 bilhões. Somados aos investimentos estaduais e municipais, esses recursos alcançarão R$ 11,48 bilhões, a serem aplicados em 47 projetos destinados a melhorar o trânsito nas 12 cidades-sedes do Mundial.

A matriz define obrigações e cronogramas de cada participante nas obras urbanas, de estádios e no entorno destes, dos aeroportos e dos terminais turístico-portuários das cidades-sede do Mundial de Futebol.

A reunião foi conduzida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com as presenças do ministro do Esporte, Orlando Silva, na Sala Brasília do Palácio do Itamaraty, junto com governadores, prefeitos e representantes dos três clubes que terão seus estádios usados em jogos da Copa: São Paulo, Inter e Atlético-PR.

A Matriz de Responsabilidade foi elaborada com base no resultado de reuniões na Casa Civil entre os ministros do Esporte, Orlando Silva, do Planejamento, Paulo Bernardo, das Cidades, Márcio Fortes, do Turismo, Luiz Barreto, e os governadores e prefeitos das 12 cidades-sede da Copa, além do presidente do Senado, José Sarney e do presidente do STJ, Gilmar Mendes.