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 | 11/01/2010 09h44min

Basquete de Joinville viaja para o México para a disputa da Liga das Américas

Estreia dos catarinenses será na quarta, dia 13

A Ciser/Araldite/Univille realizou seu último treino antes da viagem para o México. Em solo estrangeiro, a equipe busca uma sonhada vaga no grupo final da Liga das Américas. Mas para isso, precisará bater duros adversários. São eles: Halcones Xalapa, do México, Obras Sanitarias, da Argentina, e Malvin, do Uruguai.

Além da dificuldade para obter informações dos oponentes, o time joinvilense vem se preparando psicologicamente para aguentar a catimba sul-americana. A Ciser entra em quadra na quarta-feira, dia 13, contra o Obras Sanitarias, à meia-noite.

No domingo de manhã, a equipe joinvilense fez o tradicional rachão. Pegado, o treino serviu como a última chance de o técnico Alberto Bial acertar os detalhes finais para a disputa da Liga das Américas.

Mesmo antes de iniciar o torneio, o comandante joinvilense destaca o quanto o torneio sul-americano irá amadurecer o grupo de atletas:

— Uma competição como essa faz os jogadores ficarem mais preparados para os futuros desafios que enfrentaremos — disse Bial.

O técnico reconhece que uma vitória na Liga das Américas será algo muito difícil. Mas faz questão de ressaltar o quanto a o time joinvilense vem crescendo nos últimos anos e conseguindo superar grandes adversidades. Para os três jogos da semana, Bial conta que o segredo será se adaptar rapidamente ao estilo de jogo do adversário:

— A forma de jogar basquete na América do Sul é diferente em cada país.

Assim, as possibilidades são grandes e os atletas precisarão ter um raciocínio muito rápido para conseguir entrar no ritmo do jogo. Só assim, teremos chance de conseguir resultados positivos.

Outra preocupação do técnico é com o jogo psicológico muito praticado na Argentina:

— Nós temos sangue quente, mas durante 40 minutos, todos precisarão ficar frios. Se entrarmos em provocações, sairemos perdendo. O modo provocativo de jogar é deles. Precisamos agir com inteligência — ressaltou o comandante.

MARATONA ATÉ CHEGAR

Se tudo der certo, o Joinville passará por uma maratona de 25 horas de viagem. Às 3 horas de segunda, o grupo embarca de ônibus para Curitiba. Lá, pega um avião para Lima, no Peru. Aí, segue em viagem aérea até a Cidade do México. Por último, pegam 290 km de ônibus para chegar a Xalapa.

QUEM É QUEM, NA OPINIÃO DE BIAL

HALCONES XALAPA (MÉX)

Atual vice-campeão mexicano:

— São os favoritos à vaga e ao título da Liga. Tem três jogadores norte-americanos que estavam na NBA. São o maior investimento. Será o nosso jogo mais difícil. Para vencermos, precisaremos melhorar nosso poder defensivo. É um time forte fisicamente e com um jogo de garrafão complicado.

OBRAS SANITARIAS (ARG)

Está em terceiro lugar no campeonato argentino:

— A cadência do jogo argentino e a catimba serão muito fortes. Precisaremos estar muito bem preparados para enfrentá-los psicologicamente. Não vi a equipe atuar. Mas conheço vários atletas. Estou esperando um DVD da equipe deles, quando chegarmos no México.

MALVIN (URU)

Atual campeão uruguaio:

— É a equipe que tenho menos informações. Uma escola que evoluiu muito depois de fazer uma parceira com equipes espanholas. Vem aprendendo muito com o modo de jogar deles. Teremos dois dias para observá-los. O importante é conseguirmos manter nosso estilo de jogo.

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