| 31/12/2009 12h40min
Desde o início das citações ao nome de Kléber Pereira, a corrente a favor de São Januário é comandada da sala da presidência. Fã do atacante, Roberto Dinamite não se cansa de elogiá-lo. Mas a razão pela qual a negociação ainda não andou é a resistência que o artilheiro encontraria dentro da própria diretoria.
Apesar do alto salário - o Santos teve de aumentá-lo para que o Corinthians não o levasse embora há alguns meses -, Kléber está sem clube definido para 2010 e as chances de acerto com o Atlético Mineiro, maior interessado até então, foram a quase zero quando o mandatário Alexandre Kalil disse que não o põe à frente nos planos no momento. São poucos, portanto, os empecilhos para um acerto.
A questão é que, como tem 34 anos, o atacante faria dupla arriscada com Dodô, de 35, que já é aposta do clube carioca. A intenção de trazer um jogador de área, até consagrado, existe, mas, à exceção de Dinamite, ninguém, nem de longe, vê em Kléber Pereira um tiro certeiro, algo batido como fundamental no minucioso plano de reforços para 2010. Além disso, ele não tem repetido os bons desempenhos ultimamente.
– Vejo o que o jogador tem dito e ainda vamos analisar. É interessante, sim, já fez muitos gols e vou conversar com o Rodrigo Caetano (diretor de futebol) a respeito em breve. Tudo depende de uma série de coisas, o importante é que o Vasco saia ganhando. Até aqui, acho que temos feito o certo – diz o presidente cruzmaltino.
Irmão e representante do jogador, Daniel Pereira lamenta o fato de o clube de seu coração não ter feito oferta ainda. Ele diz que gostaria muito de vê-lo na Colina. Nos bastidores do futebol, comenta-se que a exagerada exposição de Kléber, que acabou oferecido a alguns times, pode ter freado o interesse da maioria.
LANCEPRESS