| 27/12/2009 17h23min
O Ministério Público segue investigando a confusão generalizada que ocorreu no Couto Pereira, na última rodada do Brasileirão 2009. O objetivo agora é descobrir se houve formação de quadrilha no caso. Segundo o promotor Rodrigo Chemim, ainda é cedo para fazer tal afirmação, mas que a polícia já está apurando o caso:
— No momento, ainda não é possível de caracterizar isso (formação de quadrilha), mas nós vamos apurar, a polícia está apurando. Vamos fazer uma análise retroativa para verificar se existe uma estabilidade que possa gerar, tecnicamente falando, um crime de formação de quadrilha. Neste momento não é possível afirmar que aquelas pessoas integram um mesmo grupo — disse Chemim.
Na última quarta-feira, O Ministério Público divulgou que 14 pessoas foram denunciadas por invasão de campo, lesão corporal e até tentativa de homicídio. Outros episódios estão tendo atenção especial, entre eles a bomba caseira arremessada dentro de um ônibus, que atingiu a enfermeira
Tânia Regina da Silva, que
perdeu três dedos.
— São episódios conexos, mas cuja investigação prospera mais adequadamente se gente desdobra em investigações isoladas. A ideia foi isolar os fatos e, a partir do isolamento deles, fazer investigações especificamente voltadas para cada um — declarou o promotor Fábio Guaragni, que também está em cima do caso.