| 07/11/2009 13h17min
O desabafo do atacante Borges foi a principal atração do treino do São Paulo na manhã deste sábado. O jogador, um dos três expulsos no empate contra o Grêmio, na última quarta-feira, se mostrou muito chateado com os boatos de que, por seu contrato estar chegando ao fim, está desinteressado e sem vontade na equipe paulista.
Em seu discurso, Borges fez questão de esclarecer o que ocorreu no Olímpico. A todo momento, o camisa 17 se justificou e disse que não quis prejudicar a equipe deliberadamente.
- Às vezes você quer mostrar serviço e termina agindo de forma errada. Justamente no dia em que completei 150 jogos com a camisa do São Paulo, fui expulso pela segunda vez na minha carreira. São 13 cartões vermelhos no Brasileiro e parece que só o Borges é expulso. Havia acontecido um lance anterior com o Túlio, acabei me excedendo. Assumo que errei, mas fico triste por ser taxado como um jogador que queria prejudicar a equipe.
Além
disso, afirmou que não é demérito ficar no banco e
elogiou o titular Washington. Depois, pediu mais oportunidades e reclamou o pouco tempo dentro de campo.
- Tenho convicção de que não estou em má fase e, se tivesse mais oportunidades, faria mais gols. Quando jogo, tenho muito pouco tempo para mostrar. Para ser julgado, o jogador precisa de uma sequência.
Em relação ao futuro, o atacante reafirmou não ter assinado pré-contrato com nenhum outro clube.
- Não assinei pré-contrato com ninguém. Quem fala isso, poderia mostrar o contrato com minha assinatura. Não é da minha índole mentir. Falaram que havia pré-contrato com Palmeiras, Corinthians, Santos, Grêmio... O que eu falei, e talvez agora não falaria de novo, é que tenho um sonho de jogar na Europa. Procurei ser verdadeiro e causei tudo isso. É difícil saber o que vai acontecer em 2010, vou mostrar qualquer proposta ao Juvenal e, se não houver interesse em renovar, estarei aberto para conversar com qualquer outro
clube. Tenho família e preciso trabalhar - concluiu.