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 | 04/11/2009 11h43min

Para técnico do Metrô, prioridade agora é preparar a base para o Estadual 2010

Roberval Davino disse que time servirá de laboratório

Avaliação. Essa é a palavra de ordem da comissão técnica do Metropolitano daqui para frente na Copa Santa Catarina. Fora da briga pelo título do turno com seis pontos em cinco jogos disputados , o treinador do Metrô, Roberval Davino, admitiu ontem que a competição, na verdade, serve como um laboratório.

No treino regenarativo desta terça, após a derrota no Sesi para o Joinville, Davino disse que o Metrô passa a encarar a Copinha como uma oportunidade para testar jogadores e, consequentemente, planejar a montagem do grupo para o Campeonato Catarinense de 2010, que começa em janeiro.

— Estamos avaliando o grupo para montar uma equipe, até porque quando cheguei tínhamos apenas 16 jogadores, dos quais muitos eram juniores e os outros estavam muito tempo na inatividade — explicou Davino, que obviamente vê uma possibilidade de mudança nos planos no caso de as vitórias começarem a aparecer e a possibilidade de conquista do returno seja real:

— Isso pode mudar, com vitórias e resultados que nos façam brigar pelo título. Mas, hoje, não passa de um laboratório para o Catarinão 2010.

Técnico não acredita em reforços imediatos

Sobre possíveis contratações para a sequência da competição, Davino disse que solicitou à direção do clube a chegada de novos jogadores, mas admite que a situação é complicada. Com as séries A e B do Brasileirão na reta final, o mercado, segundo ele, está praticamente fechado:

— Estamos pedindo, mas está muito difícil. Os jogadores que temos mapeado estão em atividade, ou lutando para subir ou para não cair. Além disso, muitos fazem parte do planejamento das atuais equipes para os estaduais — explicou o treinador.

Davino lembrou que antes do início da Copinha o Metrô esteve muito perto de acertar com o meia Luciano Sorriso — lançado por ele no Figueirense, em 2001 — e com o atacante Finazzi. Porém, devido às ofertas de clubes de maior expressão, os jogadores não vieram para Blumenau:

— O Finazzi acertou com a Ponte Preta na última hora e o (Luciano) Sorriso fechou com o Ipatinga-MG, ambos da Série B.

Ainda sobre a dificuldade em buscar reforços, o técnico contou que indicou três jogadores, destaques no futebol do Tocantins:

— O Criciúma levou dois e o Botafogo-SP levou o outro — lamentou.

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