| 19/10/2009 17h14min
O GP do Brasil está virando sinônimo de corrida maluca para os fãs de Fórmula-1. Nos últimos anos, cenas improváveis tomaram conta de Interlagos e ajudaram a aumentar o caráter emocionante da etapa. Nesse domingo, por exemplo, uma série de acidentes logo nas primeiras voltas ajudou a colocar o campeão mundial Jenson Button – que largou em 14º – em contato com o pelotão de frente da prova.
No Laranjinha, uma batida assustadora entre Adrian Sutil, Jarno Trulli e Fernando Alonso fez o safety car entrar na pista e provocou um bizarro bate-boca entre os dois primeiros. O maior susto estava por vir. Heikki Kovalainen, da McLaren, parou para reabastecer e saiu antes de a mangueira ser desconectada, espalhando combustível pela área de boxes. Atrás dele estava Kimi Raikkonen. O contato da gasolina com partes quentes da Ferrari provocou uma pequena explosão.
A história recente do GP do Brasil reúne mais histórias maravilhosas. Em 2008, Felipe Massa, vencedor da prova, comemorava o título. Porém, na última volta, Timo Glock teve problemas com pneus secos na pista molhada, e entregou o quinto lugar e a taça para Lewis Hamilton. A etapa também está ganhando destaque por decidir o Mundial de Pilotos. Foi assim nos últimos cinco anos. Mas mesmo antes de passar a ser uma das últimas corrida da temporada, o GP do Brasil já era marcada por peculiaridades.
Em 2003, com chuva, uma série de acidentes – o mais grave com Fernando Alonso – fez com que a prova acabasse antes do previsto. Apenas nove pilotos terminaram a corrida. Um ano antes, Pelé, encarregado de dar a bandeirada, se distraiu e perdeu a chegada do vencedor.
LANCEPRESS
Button largou na 14ª posição, chegou em quinto e garantiu o título da temporada de F-1 no GP do Brasil
Foto:
Ricardo Mazalan, AP