| 08/10/2009 21h29min
O técnico Diego Maradona concedeu uma entrevista coletiva no início da noite desta quinta-feira. O técnico avaliou os acontecimentos que antecedem o jogo da Argentina contra o Peru, neste sábado, pelas eliminatórias. Dieguito lamentou as notícias de que os jogadores peruanos, já eliminados, poderiam receber incentivos financeiros de concorrentes da Argentina para vencer a partida. As informações são do site GloboEsporte.com.
– O bom é quando jogam 11 contra 11, e ninguém pode oferecer nada a ninguém. Ali no campo se está jogando a vida. Acontece que o Peru está eliminado, acho que foi muita confusão que se criou de forma desnecessária – disse Maradona.
Na história do confronto entre peruanos e argentinos, um deles, na Copa de 1978, até hoje é alvo de polêmica. Na ocasião, a Argentina precisava vencer a partida por quatro gols de diferença para se classificar à final (se não conseguisse, o Brasil ficaria com a vaga). Os hermanos ganharam por 6 a 0 e os peruanos foram acusados de terem vendido o jogo. O goleiro Quiroga, nascido na Argentina e naturalizado peruano, foi um dos mais contestados na época. Nada foi provado contra os peruanos. Na final, a Argentina bateu a Holanda por 3 a 1 e se sagrou pela primeira vez campeã mundial.
Higuaín ganha força
Sobre a equipe que vai mandar a campo, Maradona evitou fazer confirmações. A tendência é de escalar os mesmos atletas que participaram de um jogo-treino contra a seleção sub-17, na quarta-feira. Aimar e Di María seriam os responsáveis pela criação no meio, com Higuaín formando o ataque ao lado de Messi.
– Falta um pouco para o jogo, amanhã (sexta) vou definir a equipe. Se eu decidir pelo Higuaín (no ataque), certamente será porque o vejo fisicamente mais inteiro e acho que ele está chutando melhor do que os outros rapazes que tenho aqui – acrescentou.
Técnico nega saída
Por fim, Maradona botou panos quentes na possibilidade de deixar o comando da Argentina após as eliminatórias. O treinador, por outro lado, insistiu que vai fazer uma reunião com Julio Grondona, presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), para aparar alguamas arestas.
– Acho que tem de haver uma reunião e se eu falo isso, vocês dizem que eu vou embora. Tenho uma reunião. Vai ser com o Grondona, e é preciso que a gente dê tempo ao tempo. Não estou renunciando nem indo embora. É preciso que fique claro. Em nenhum momento disse que iria pedir demissão – disse o treinador.