| 06/10/2009 03h40min
Mário Sérgio estava ontem em sua chácara na cidade de São Roque (na Grande São Paulo) quando recebeu um telefonema de Fernando Carvalho. Aceitou o convite na hora. A direção pensava em usar Osmar Loss, técnico do Inter B, como interino contra o Náutico. Mas Mário faz questão de dirigir o time. Os trechos da entrevista.
Zero Hora – Por que o Inter chegou ao seu nome. Você sabe?
Mário Sérgio – Estava disponível no mercado e aceitei pegar até o fim do Brasileirão. Sempre fui tampão por onde passei. Foi uma conversa rápida com o Carvalho, nem fechamos salários. Ele já havia tentado me contratar em 2004, mas optou pelo Joel Santana e, no ano passado, antes de fechar com o Tite.
ZH _ Mas você não tem títulos como treinador.
Mário – Ainda não, mas quem sabe não ganho o Brasileirão com o Inter? Os estaduais, por exemplo, eu nem gostaria de ter no meu currículo. Fiquei mais tempo na
imprensa, foram 15 anos como comentarista, e seis anos como técnico. Os
clubes me convidavam para ser técnico pelo que eu falava na imprensa. Fui pegando experiência enfrentando os melhores técnicos.
ZH – Como você lida com descontentes?
Mário – Conheço o cara que faz corpo mole só no jeito de ele caminhar. O técnico tem que escalar os melhores e os mais motivados.
ZH – O que se faz para motivar em 11 jogos?
Mário – Ainda dá tempo de sermos campeões brasileiros. Não sou de discursos, prefiro falar olho no olho, aos poucos, durante os treinos, um a um. Também não vou inventar esquemas mirabolantes. Futebol é simples: quem não marca atrapalha o coletivo. E quem atrapalha está fora do time.
Grafico: a trajetória de Mário Sérgio
Gráfico: a queda de rendimento do Inter
com Tite
Mário Sérgio chega hoje ao Beira- Rio e deve ficar por dois meses
Foto:
Fernando Gomes, Banco de Dados