| 11/09/2009 17h59min
Adilson Batista reforçou o coro do presidente Zezé Perrella e negou que existe racha no grupo do Cruzeiro. O treinador expôs a maneira com a qual precisa trabalhar para conseguir administrar um grupo formado por 30 jogadores e falou em lealdade com seus comandados.
— Não tem como você satisfazer 30. Eu sou leal,justo e coerente com eles. Se eu não for, eu sinto no vestiário e no treinamento a cobrança entre eles. Se eu escalar determinados jogadores pelo olhar eu já sinto. Eu vejo rapidinho. Eu joguei bola — frisou o treinador.
O técnico ainda citou alguns jogadores tarimbados do grupo para mostrar que em momento algum há qualquer tipo de questionamento em relação ao seu trabalho. Adilson, porém, deixou transparecer que há uma parte do grupo que se mostra insatisfeita e criticou a forma como as notícias sobre possíveis descontentamentos chegam à imprensa.
— Pergunta se Fábio reclama de mim, se Paraná, Fabrício, Kléber reclamam... As minhoquinhas
vão reclamar sempre. Não tem como.
Hoje em dia liga para o empresário e o agente passa para outro... É sem vergonhice que existe. Aí planta, desmente e fica esse circo. No dia em que eu não tiver comando, se eu não sentir que os jogadores não estão obedecendo, se eu vir que determinado jogador está trabalhando do lado contra, esse aí está fora ou eu saio. É assim em todos os clubes — disparou o treinador.
Adílson Batista não faz boa campanha com o Cruzeiro no Brasileirão
Foto:
Washington Alves/VIPCOMM, Divulgação