| 06/09/2009 22h56min
O torcedor do Fluminense tentou ignorar a semana turbulenta, Cuca admitiu que procurou blindar o elenco, os jogadores fizeram uso de um discurso otimista, mas bastou a bola rolar para ficar evidente a falta de tranquilidade dos jogadores, nervosos e errando muitos passes. No empate por 1 a 1 com o Náutico, neste domingo, no Maracanã, pela 23ª rodada do Brasileirão, a crise entrou em campo e saiu ainda mais forte.
Um dos mais experientes do elenco, o lateral Paulo César, que reestreou com a camisa tricolor, admitiu que os fatores extracampo acabaram interferindo no rendimento da equipe e pregou união contra a má fase.
– A solução é dar as mãos, fazer um grupo forte e, qualquer que seja a situação do clube, entrar e sair de campo como uma equipe. Infelizmente tem alguns problemas que estão interferindo no grupo. As coisas não passam despercebidas facilmente – declarou.
O jogador negou qualquer tipo de atrito dentro do elenco, mas ressaltou a necessidade de deixar de lado o caos político.
– Há coisas fora de campo que de certa forma interferem. Quando falo que temos que nos unir, é esquecer o que passou, esquecer a política do clube, e tentar os três pontos do início ao fim – salientou.
Na lanterna, com 17 pontos, o Tricolor precisa vencer 10 partidas em 15 jogos, de acordo com os matemáticos. Recém-chegado ao clube, Paulo César evitou o desespero.
– É difícil falar que temos que ganhar a maioria. O Fluminense chegou a uma situação muito complicada. Vim para cá com o objetivo de ajudar. Sabia do que acontecia e aceitei o desafio – destacou.
Por fim, o lateral admitiu que falhou no gol do Timbu, ao deixar o lateral Patrick passar nas suas costas antes de chutar para Rafael dar o rebote e Carlinhos Bala empatar.
– Falhei no lance do gol porque deixei o cara fazer um-dois e quando girei ele já estava na frente. Falhei, sim – observou.
O elenco do Fluminense segue para Mangaratiba na próxima terça-feira, onde treina para o duelo contra o Botafogo, domingo, às 18h30min, no Engenhão, pela 24ª rodada.