| 03/09/2009 23h48min
Os jogadores do Brasil de Pelotas reclamaram do gramado do estádio Arthur Lawson, onde o clube xavante empatou em 0 a 0 com o Rio Grande na noite de quarta-feira, pela quarta rodada da Copa Arthur Dallegrave.
Como nessa competição o Brasil estreou contra o Inter, no Beira-Rio, e depois pegou o Lajeadense em casa, o time Xavante formado para a disputa da Série C, ainda não havia encontrado um campo cheio de buracos, segundo disseram os jogadores à assessoria de imprensa do clube.
— O gramado não é desculpa pelo empate, mas tem que ficar bem claro que o campo prejudicou bastante a nossa equipe. Nós temos um time técnico, de jogadores rápidos do meio pra frente, e tivemos que tentar as jogadas pelo alto, porque por baixo ficava difícil quando a gente tentava — reclamou o meia-atacante Gilmar Baiano.
Alexandre Acerola, até chegar ao Bento Freitas ainda não havia atuado no futebol do Sul, também saiu resmungando do gramado. Mas o atacante afirma que todo o time vai ter que se adaptar a esse novo adversário pois o campo do Arthur Lawson não deve ser o único ruim entre os 19 clubes que disputam o campeonato.
— O gramado prejudicou bastante. Contra o Rio Grande eu acredito que aquele gramado, muito irregular, muito duro, acabou atrapalhando nosso futebol. Mas a gente tem que se acostumar com isso o mais rápido possível para que a gente não encontre mais tanta dificuldade nos próximos jogos — projetou Acerola.
Os dois próximos jogos do Brasil no Bento Freitas. Na próxima segunda-feira, dia do aniversário do clube, o rival será o Caxias. Na quinta-feira, será a vez de encarar o São José. E pelo menos nesses dois jogos, as condições do gramado não serão problemas. E nem poderão servir de desculpa para um eventual resultado ruim.
Gilmar Baiano foi um dos que criticou o gramado do Arthur Lawson
Foto:
Carlos Insaurriaga, Divulgação