| 08/08/2009 20h20min
Treinadores trabalharam com o jogador Dani Jarque lamentaram a morte do zagueiro neste sábado. O capitão do Espanyol faleceu após ter um ataque cardíaco no quarto do hotel no qual a equipe estava concentrada.
O técnico Ramon Moya, que escalou Jarque em sua estreia profissional, no dia 20 de outubro de 2002, contra o Rayo Vallecano, disse que foi como se perdesse um filho.
- Neste momento sinto como se tivesse perdido um filho. Jarque não era apenas um jogador, era também meu amigo. Esta situação é muito complicada para uma pessoa. Desde que fiquei sabendo da notícia minha cabeça não para de rodar - disse o treinador, segundo a Efe.
Moya, que atualmente treina o Sabadell, assinalou que Jarque era praticamente "um membro da família".
- Eu o conhecia há muitos anos. Eu o lancei quando era muito jovem e dividi muitos momentos com ele - declarou - É muito difícil explicar com palavras o que a gente sente num momento como esse. É uma situação que nunca gostaria de viver. Tenho um enorme sentimento de tristeza.
Já Ernesto Valverde, que atualmente dirige o Villarreal e que treinou Jarque no Espanyol, disse que ainda "não digeriu a notícia".
- Ainda não consigo entender como isso aconteceu, especialmente por saber como ele era. Jarque era um jogador muito forte, muito saudável e muito importante no vestiário. Nosso relacionamento foi muito bom desde que nos conhecemos - afirmou.
O atual técnico do Villarreal contou também que conversou com várias pessoas do Espanyol após tomar conhecimento da morte de Jarque, em decorrência de um ataque cardíaco.
- Todos estão arrasados por esta, como é normal neste tipo de situação. Jarque tinha toda uma vida pela frente - concluiu.
AGÊNCIA EFE