Ivan Storti, Lancepress 









Vou fazer um esforço para encontrar algo de positivo na derrota do Grêmio para o São Paulo por 2 a 1 no Morumbi, resultado que deixa a equipe de Paulo Autuori (foto) em um modesto 10º lugar no Campeonato Brasileiro.

Mas, antes, é preciso dizer com toda a clareza: um time que não consegue ganhar uma partida sequer longe do seu estádio está abdicando de qualquer possibilidade de ser campeão.

Não há como lutar nem por vaga na Libertadores com aproveitamento de 4,7% fora de casa. Seis derrotas e um empate em sete jogos não dá. E o empate foi contra o Fluminense, um morto-vivo da zona de rebaixamento.

Mas vamos ao lado positivo da noite de garoa da capital paulista.

Como ficou claro no Morumbi, o Grêmio tem limitações. Duas são preocupantes: a ausência de um lateral-direito (Mário Fernandes, 18 anos, é zagueiro improvisado, não se pode cobrar dele que chegue ao fundo) e de um atacante.

Pois é aí, no quesito "atacante", que o jogo de ontem pode ter trazido um lado positivo: Douglas Costa.

Se não é uma solução, trata-se de uma alternativa nova. Algo diferente. Ao menos isso. Não há mais motivos para o Grêmio deixar de apostar em Douglas Costa ao lado de Maxi López no ataque. Só isso não vai resolver, é claro. Mas seria um bom começo. 

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