| 25/07/2009 19h50min
O grave acidente de Felipe Massa no treino classificatório foi amenizado pelo instrumento mais básico para a segurança dos pilotos: o capacete. A peça, atualmente, tem vários pré-requisitos para ser considerada em condições de uso na Fórmula-1. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) exige que eles passem por testes de impacto antes de serem aprovados, além de resistir a perfurações e trabalhar em harmonia com o Hans (Head And Neck Support — Suporte para Cabeça e Pescoço, em português), que minimiza lesões no pescoço em caso de acidentes.
Após a morte de Ayrton Senna no GP de San Marino de 1994, quando a barra da suspensão perfurou a cabeça do piloto pelo espaço para ventilação, os capacetes foram muito aperfeiçoados em uma das frentes organizadas pela FIA para reduzir o risco nos acidentes. Atualmente, eles têm até o kevlar na composição de uma das camadas, material usado nos coletes à prova de balas. A cabeça é uma das áreas mais vulneráveis do piloto, junto com o pescoço e os braços. Um dos itens mais importantes do capacete é a flexibilidade, para absorver a força de impactos muito fortes.
Os capacetes homologados para a Fórmula 1 pesam entre 1,250 e 1,8 quilos. Eles são projetados com preocupações não só de segurança, mas também aerodinâmica. A ventilação para a cabeça do piloto precisa ter vários filtros, para impedir que pequenos detritos sejam transferidos para o interior. Outra preocupação é o isolamento acústico, para permitir a comunicação por rádio com os engenheiros nos boxes. A viseira tem três milímetros de espessura, em média, e é resistente ao fogo, além de ser feita de um material à prova de balas, o policarbonato. As informações são do GloboEsporte.com.
Objeto atingiu capacete de Massa, que perdeu o controle do carro e bateu no muro de proteção
Foto:
Tamas Kovacs, EFE