| 22/07/2009 04h56min
Wanda Nara, mulher do atacante Maxi López, concedeu ontem entrevista para a Rádio Mitre, de Buenos Aires, contando um ainda confuso episódio que julgou ser uma tentativa de sequestro, da qual teria sido vítima na segunda-feira. O relato provocou polêmica. ZH conversou com dois editores da revista Primicias Ya, que ontem pela manhã divulgou suposta tentativa de sequestro de Wanda Nara em Porto Alegre.
Segundo os jornalistas — que pediram anonimato, devido "ao bom relacionamento da revista com Wanda" —, a mulher de Maxi telefonou para a revista por volta das 11h para contar o drama pelo qual teria passado após deixar o Shopping Iguatemi, na zona norte de Porto Alegre.
— Ela costuma nos passar informações de primeira mão. É uma celebridade em nosso país e tudo o que acontece com ela é interessante para a nossa publicação — contou um dos editores.
Durante o dia, Wanda ainda deu entrevistas a outros veículos argentinos. Ao radialista Chiche
Gelblung, do programa matinal Hola, Chiche,
da Rádio Mitre, de Buenos Aires, relatou que a sua mãe, Nora, ainda estava muito abalada, e que o filho, Valentino, estava dormindo. À tarde, entrou ao vivo, por telefone, no programa Intrusos en el Espetáculo, da TV América. ZH tentou entrevistar Wanda, mas sua assessoria informou que ela não queria mais se pronunciar sobre o assunto. Não foi registrada ocorrência na polícia.
Wanda Nara teria saído do Shopping Iguatemi, em direção ao Olímpico, para pegar o marido após o treino. Como costuma fazer, pediu para um motorista de táxi mostrar o caminho. Wanda mora há cinco meses em Porto Alegre e diz não conhecer as ruas.
A certa altura, estavam todos em algum lugar desconhecido. Então, teria entrado em uma favela (veja trechos da entrevista no quadro). Suspeitou de sequestro e ligou pelo celular para Maxi, que, imediatamente, acionou Herrera. Esse, mais acostumado à capital gaúcha, sabia chegar a Wanda.
Nos dois pontos de táxi do Iguatemi, junto ao
Nacional Supermercados e na saída do
shopping na Avenida Nilo Peçanha, ninguém soube dar informações sobre o suposto sequestro de Wanda Nara. ZH conversou com taxistas que trabalham ali ontem à noite. Por volta das 21h30min, nenhum dos motoristas dos pontos lembrava de uma mulher com sotaque espanhol pedindo ajuda na segunda-feira à tarde com um filho de colo. Os relatos referem que não há controle de fluxo no ponto, uma vez que veículos de fora, com frequência, deixam passageiros no shopping e entram na fila dos fixos para novas corridas.
— Se houve algo, o mais provável é que um malandro tenha visto que ela não conhecia a cidade e tentou fazer um caminho mais longo para tirar um troco a mais. Sequestro assim, com o carro seguindo? Duvido — afirmou um taxista que não quis se identificar.