| 03/07/2009 11h46min
Um círculo, um abraço coletivo, uma oração. Tem sido assim desde que o técnico Itamar Schulle assumiu o Criciúma. A cada início de trabalho, seja um treino, amistoso ou jogo oficial, os jogadores e a comissão técnica fazem o ritual para pedir proteção e fortalecer o espírito de união do grupo.
Essa foi uma das maneiras encontradas pelo técnico para recuperar a confiança dos jogadores, abalada com sucessivos resultados negativos na reta final do Estadual e no Brasileiro da Série C. O ritual já faz parte dos métodos do técnico.
— Eles precisam saber que têm capacidade — relata Itamar Schulle.O lateral Lima acredita no ritual como um momento de reflexão.
Para o zagueiro Lino, tem dupla função:
— É uma oração que faz a gente se aproximar de Deus e nos une.
Nesta quinta-feira, os jogadores treinaram em dois turnos no campo municipal de Orleans. Sem Marcos Paraná, suspenso, o lateral Lima pode atuar na meia
esquerda. A boa notícia foi o aproveitamento do lateral-direito
Thiago Matos, que sentiu um desconforto muscular no início da semana.
Após o treino, os jogadores retornaram para Criciúma e assistiram a palestra Obstinação e Vitória, do ex-jogador de basquete Oscar Schmidt.
Rituais são uma das maneiras encontradas pelo técnico para recuperar a confiança dos jogadores, abalada com sucessivos resultados negativos na reta final do Estadual e no Brasileiro da Série C.
Foto:
Ulisses Job