| 25/06/2009 17h33min
O atacante Maxi López falou à imprensa na tarde desta quinta-feira, no Olímpico. Acusado de ter chamado o jogador do Cruzeiro Elicarlos de "macaco" na partida desta quarta no Mineirão, o argentino se defendeu alegando que é contra qualquer ato de racismo.
— Não posso confirmar nada. Sou contra qualquer ato de racismo. Em um jogo de futebol dentro de campo, nessas situações, acabamos falando um monte de coisas sem pensar. Acredito que isso foi formulado pelo Cruzeiro. Depois que cheguei em Porto Alegre me inteirei sobre tudo o que aconteceu desde ontem.
— Foi uma discussão típica, normal de jogo. Foi uma entrada forte em um companheiro meu, e aí nós discutimos como se discute em qualquer partida.
Para
o camisa 16 do Grêmio na Libertadores, o fato deve ser tratado como
"coisas do futebol" e que o assunto têm de morrer ali (no campo). Para ele, a rivalidade histórica entre argentinos e brasileiros serviu para acirrar o caso.
Maxi disse ter ficado feliz com o apoio que recebeu dos companheiros, que desceram do ônibus para o acompanhar à delegacia. O atacante esclareceu que não se negou a descer do ônibus e dar depoimento.
— A diretoria me avisou que teria que falar e eu disse que não tinha problema. Prestei uma pequena declaração e acabou tudo isso. Na delegacia, o policial me perguntou sobre o termo 'macaco'. Eu falo pouco ou quase nada de português. Não falei esse termo em nenhum momento — se defendeu.
O jogador deu também a sua versão para a jogada. Em determinado momento da discussão, o meia Wagner, do Cruzeiro, apontou para o próprio braço:
— Pelo que eu entendi, ele estava falando da falta. Não passou disso. Acredito que ele interpretou mal. Estávamos discutindo sobre a
falta.
Diogo Olivier comenta as falhas ofensivas do
Grêmio no jogo contra o Cruzeiro, realizado nesta quarta-feira (24/06), no Mineirão