| 20/06/2009 12h40min
O Grêmio não vai poupar Tcheco contra o Goiás, hoje. É um erro. Alex Mineiro, Souza e Maxi López foram os titulares escolhidos para descansar antes do primeiro jogo da semifinal da Libertadores contra o Cruzeiro, quarta-feira, no Mineirão.
Vou repetir. É um erro. Um grande e perigoso erro não preservar Tcheco.
Tcheco sofreu uma pancada no joelho direito contra o Fluminense, no Maracanã, domingo passado. Voltou para Porto Alegre com um inchaço considerável. O joelho desinchou durante a semana, tanto que ele jogou contra o Caracas. Mas depois tornou a incomodar. A informação dos médicos é de que as dores de quinta-feira desapareceram na sexta, e o técnico Paulo Autuori resolveu colocá-lo em campo.
Por tudo isso, e mais ainda pelo desgaste diante do Caracas, Tcheco deveria
ser poupado.
Tcheco não é mais um jovem egresso das
categorias de base, capaz de correr do mesmo jeito dia sim, dia não. Está com 33 anos. Se passou a semana reclamando de dores no joelho, por que submetê-lo a risco desnecessário contra o Goiás, a 72 horas de um jogo talhado para ser guerreado e extenuante?
Não vale a desculpa de que era preciso preservar Souza para impedi-lo de ultrapassar a sétima partida no Brasileirão, liquidando com a possibilidade de um clube do país contratá-lo ao final do seu vínculo com o PSG.
O Grêmio não tem reserva para Tcheco. Esta é a questão.
Ninguém, no grupo, faz nem parecido ao capitão. Cobrança de falta, por exemplo. Nos pés de Tcheco, de qualquer parte do campo, é perigo de gol. Se ele estivesse absolutamente inteiro, tudo bem. Mas há o joelho direito. Que inchou, desinchou, doeu. Que o Grêmio tenha sorte e nada aconteça com Tcheco diante do Goiás. Do contrário, terá um problema e tanto para resolver no Mineirão.
Leia os textos anteriores da coluna No Ataque.
Siga a coluna no Twitter.