| 09/06/2009 16h19min
Após verem oficializada a transferência de Kaká do Milan (ITA) para o Real Madrid (ESP), os dirigentes do São Paulo comemoram a injeção de dinheiro nos cofres do clube. Isso porque o time paulista, como formador do atleta, tem direito a 4% do valor total da transação, que girou na casa dos 65 milhões de euros (aproximadamente R$188 milhões).
Com isso, o São Paulo deve lucrar cerca de 2,6 milhões de euros (pouco mais de R$7 milhões) e ver assim suas contas aliviadas, já que o clube depende da venda de atletas para o exterior para fechar seu balanço no azul, e não conseguiu emplacar nenhuma transação até o momento. Até por isso, a diretoria já avisou que não vai usar o dinheiro que está entrando para contratação de novos jogadores.
Kaká deixou o São Paulo no começo de 2003, vendido para o Milan por cerca de 8,5 milhões de dólares (cerca de R$17 milhões). O meia despontou para o futebol no começo de 2001, quando venceu o Torneio Rio-São Paulo, marcando dois gols na final
contra o Botafogo.
Apesar da rápida ascensão, o jogador caiu em desgraça com a torcida e foi tratado muitas vezes como 'amarelão', um jogador que desaparecia na hora de decidir. Foi então que Silvio Berlusconi contratou o jogador "a preço de banana" (como o próprio dono do Milan definiu o valor da transação).
No rossonero, Kaká foi Campeão Italiano, da Liga dos Campeões da Europa, Campeão Mundial, ganhou o prêmio de melhor jogador do mundo, concedido pela FIFA, em 2007, e se tornou um dos maiores ídolos da torcida.
Kaká, em jogo contra o Inter, no Campeonato Brasileiro de 2002
Foto:
Ricardo Duarte, Banco de Dados - 24/08/2002